quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Bom Ano novo. 2010.

De repente, num instante fugaz as taças de champagne, se cruzam e o vinho(seja qual for a marca, o que importa mesmo é a alegria)borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração:
PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os Homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os Homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.
De repente, os Homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver.
De repente, os Homens lembram-se da maior dádiva que têm: A VIDA.
De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida.
De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece.

Bom Ano Novo

\o/

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Copenhague por: Leonardo Boff

Diante do texto que iremos apreciar, Leonardo Boff de forma clara e objetiva, esclarece porque é tão dificil mudar o nosso cotidiano.
Fica a esperança de organização da Sociedade para que Junt@s possamos quem sabe mudar a rotina?



-Uma jovem e talentosa atriz de uma novela muito popular, Beatriz
Drumond, sempre que fracassam seus planos, usa o bordão:”É a treva”.
Não me vem à mente outra expressão ao assistir o melancólico desfecho
da COP 15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague: é a treva! Sim,
a humanidade penetrou numa zona de treva e de horror. Estamos indo ao
encontro do desastre. Anos de preparação, dez dias de discussão, a
presença dos principais líderes políticos do mundo não foram
suficientes para espancar a treva mediante um acordo consensuado de
redução de gases de efeito estufa que impedisse chegar a dois graus
Celsius. Ultrapassado esse nível e beirando os três graus, o clima não
seria mais controlável e estaríamos entregues à lógica do caos
destrutivo, ameaçando a biodiversidade e dizimando milhões e milhões
de pessoas.

O Presidente Lula, em sua intervenção no dia mesmo do encerramento, 18
de dezembro, foi a único a dizer a verdade:”faltou- nos inteligência”
porque os poderosos preferiram barganhar vantagens a salvar a vida da
Terra e os seres humanos.

Duas lições se podem tirar do fracasso em Copenhague: a primeira é a
consciência coletiva de que o aquecimento é um fato irreversível, do
qual todos somos responsáveis, mas principalmente os paises ricos. E
que agora somos também responsáveis, cada um em sua medida, do
controle do aquecimento para que não seja catastrófico para a natureza
e para a humanidade. A consciência da humanidade nunca mais será a
mesma depois de Copenhague. Se houve essa consciência coletiva, por
que não se chegou a nenhum consenso acerca das medidas de controle das
mudanças climáticas?

Aqui surge a segunda lição que importa tirar da COP 15 de Copenhague:
o grande vilão é o sistema do capital com sua correspondente cultura
consumista. Enquanto mantivermos o sistema capitalista mundialmente
articulado será impossível um consenso que coloque no centro a vida, a
humanidade e a Terra e se tomar medidas para preservá-las. Para ele
centralidade possui o lucro, a acumulação privada e o aumento de poder
de competição. Há muito tempo que distorceu a natureza da economia
como técnica e arte de produção dos bens necessários à vida. Ele a
transformou numa brutal técnica de criação de riqueza por si mesma sem
qualquer outra consideração. Essa riqueza nem sequer é para ser
desfrutada mas para produzir mais riqueza ainda, numa lógica obsessiva
e sem freios.

Por isso que ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há
acordo possível.O discurso ecológico procura o equilíbrio de todos os
fatores, a sinergia com a natureza e o espírito de cooperação. O
capitalismo rompe com o equilíbrio ao sobrepor-se à natureza,
estabelece uma competição feroz entre todos e pretende tirar tudo da
Terra, até que ela não consiga se reproduzir. Se ele assume o discurso
ecológico é para ter ganhos com ele.

Ademais, o capitalismo é incompatível com a vida. A vida pede cuidado
e cooperação. O capitalismo sacrifica vidas, cria trabalhadores que
são verdadeiros escravos “pro tempore” e pratica trabalho infantil em
vários paises.

Os negociadores e os lideres políticos em Copenhague ficaram reféns
deste sistema. Esse barganha, quer ter lucros, não hesita em pôr em
risco o futuro da vida. Sua tendência é autosuicidária. Que acordo
poderá haver entre os lobos e os cordeiros, quer dizer, entre a
natureza que grita por respeito e os que a devastam sem piedade?

Por isso, quem entende a lógica do capital, não se surpreende com o
fracasso da COP 15 em Copenhague. O único que ergueu a voz, solitária,
como um “louco” numa sociedade de “sábios”, foi o presidente Evo
Morales: “Ou superamos o capitalismo ou ele destruirá a Mãe Terra”.

Gostemos ou não gostemos, esta é a pura verdade. Copenhague tirou a
máscara do capitalismo, incapaz de fazer consensos porque pouco lhe
importa a vida e a Terra mas antes as vantagens e os lucros materiais.

Texto: Leonardo Boff - Teólogo.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Gabriela e a COM-VIDA.



Cada momento e cada atividade, que vivenciamos em nossas vidas são de grande valia, pois, estes momentos nos proporcionam experiências maravilhosas!O momento COM VIDA em Colares foi uma grande oportunidade de aprender a olhar melhor as dificuldades dos nossos colegas, visinhos e companheiros de luta. Cada Estado tem sua realidade, esta pode ou não ser semelhante à de outros, mas só é possível identificar tais semelhanças quando conhecemos a realidade do outro.Que maravilhoso foi pra mim trabalhar com um grupo de crianças e adolescentes em uma cabana de palha, à beira de uma praia espetacular, cujo a vista é simplesmente divina!Não posso deixar de ressaltar que por diversas vezes, refletir sobre como são desenvolvidas as atividades em meu estado, pois apesar da simplicidade aquele momento foi um grande passo para nosso crescimento e amadurecimento como membros dos Coletivos Jovens, bem como o primeiro de muitos passos que aqueles jovens darão em prol da luta árdua que é trabalhar com a temática ambiental.Foi uma grande honra está ali naquele momento, não quero de forma alguma desmerecer nosso encontro em Ananindeua, mas de toda a viagem o melhor foi estar em colares com aquele grupo de jovens famintos por conhecimento e sedentos por mudanças em sua comunidade.Fico na expectativa de ver e ouvir bons relatos e dos frutos de trabalhos que serão desenvolvidos naquela pequena comunidade paraense. Ainda deixo meus parabéns ao CJ-PA pelo belíssimo trabalho que vem desenvolvendo em seu Estado e vamo que vamo manos!Encerro este pequeno texto, cheia de saudades no coração e relembrando as palavras que com muito carinho fiz aos jovens de Colares ,responderem para mim logo no inicio de minha fala...
BOM DIA!

BOOOM DIIIA!


BOOOOOOOOOOOM DIIIIIIIIIIIIIIIIIIA!

Por: Gabriela Almeida
Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Roraima

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

COM-VIDA em Colares é Melhor ainda!

Nós costumamos fazer COM-VIDA's escolares, mas COM-VIDA em Colares é melhor ainda!!!

Rangel saiu com esta e eu pirei, achei o máximo e não paro de repitir: É AINDA MELHOR!!!
Quem diria que um território entre águas faria valer o nosso delocar, voar e sonhar...
Foi mais ou menos assim que me senti em Colares... sentido de decolar, descolar, de-colar em Colares e de me molhar todas as tardes no igarapé e no rio...
Mas conversar com os silêncios tímidos das chicas e chicos foi o melhor... Oteniel lá todo des-suleado e eu dando sinais pra ele sem saber se ele me respondia ou não... afinal eu estava sem minhas lentes, rss. Mas no final deu mais que certo... @s estudantes começaram a falar e proporem o que eles achavam que é melhor para sua localidade!
No final, após o relato, vamos até o local do Encontro apresentar a todos o que as COM-VIDA das três escolas podem fazer por Colares.
Um beijo para Anny, Cindy, Renatiane, Vanize, Gerciane e Gleiciany... a cartinha está saindo do forno!!!

Por: Amanda do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Mato Grosso.

Liliane Gardin o Encontro e Colares.

O que vocês iram ler abaixo é um texto que foi produzido por Liliane Gardin -Cj/MT, onde a mesma declara suas impressões de sua visita ao município de colares para participar e colaborar com o Encontro de COM-VIDA's que aconteceu no dia 28 de novembro de 2009 no centro da cidade.


---------
Após uma noite intensa com gosto de reggae, as margens do grande rio, iluminado pela lua, no momento agora de manhã encontramos-nos de pé num ônibus lotado a caminho de Colares-PA, a cidadezinha conhecida pelas histórias de abduções por ETs. Atravessamos de balsa as Águas Salgadas de um rio que não me lembro o nome agora, seguimos mais trinta minutos e... Chegamos à pequena e bela Colares, onde acontecia o Encontro das COM-VIDAs que tinha como atuação o Projeto Cinema e Meio Ambiente na Escola. Conhecemos então a Orla, onde podia se ver barcos pesqueiros que iam e vinham, búfalos que se refrescavam na parte alagada e cheia de vegetação. Descemos então até a areia onde graficamente representamos os Estados pertencentes a Amazônia, logo banhávamos e trocávamos saberes. Participamos então das atividades que antecedia o almoço, a apresentação e breve mensagem dos Estados ali presentes e o fechamento pela dinâmica “mereketê” conduzida por Fábio – AC. Após o almoço nos dividimos em dois grupos, um deles ficaria em Colares e acompanharia as atividades com a COM-VIDA e outro, do qual fiz parte, iria para o Sitio Canto do Urutaí do Professor Eduardo, a tarde o primeiro iria se juntar a nós no sitio. Carregados com as mochilas e mais os alimentos que compramos nos mercadinhos do caminho, seguimos avante, para uma caminhada de pouco mais de uma hora, nas areias quentes do chão que pisávamos. No fim do percurso lá estávamos em meio à mata “e como foi difícil sentir mata ao longo das beiradas devastadas da estradinha” podia se sentir um misto de energias que emanava do ambiente, fomos recebidos pelos caseiros que ofereceram a casa do Professor para nos acolher. Após acomodados, fomos ao sitio vizinho, de Tereza, tomar banho de igarapé, “água gelada, espaço de rituais, pedras de diversas cores espalhadas pelo ambiente”, encontramos então um companheiro, do coletivo Aldeia da Paz, com quem conversamos sobre o sistema e o modelo econômico atual, o retrocesso das políticas brasileiras que ignorantemente caminha contra a vida que possuímos, a acomodação da massa diante da falta de informação, a necessidade de união e agregação as lutas. De volta ao ambiente de Eduardo, nos alimentamos e descansamos nas esteiras estendidas pela sala. Quando acordamos já era noite, recebemos então a noticia de que o outro grupo devido ao cansaço e falta de espaço para deixar as malas não iriam se juntar a nós, a expectativa de sentir a união coletiva, ali nos foi quebrada, o que causou um sentimento de mágoa na maioria presente, que movidos por este, se sentiram no direito de julgar umas e outras ações, enchendo o ambiente de energias ruins, mas que ao fim de tudo reconheceram a falha, logo Eduardo chegou acompanhado pelos moto-taxistas que os levaram até a cidade, onde nos hospedamos numa pousada onde os outros se encontravam. No dia seguinte, pela manhã com um querer muito grande de voltar as estas terras, nos despedimos e saímos em direção a Belém, de lá Aeroporto, de lá as lutas diárias de cada um, coletivo


Por: Liliane Gardin-Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Mato Grosso

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Identidade de Colares


A história do município de Colares está estreitamente vinculada ao processo de configuração original e definitivo do município de Vigia. Nos seus registros históricos, há referência de que o povoado original encontrava-se assentado em território da nação dos índios Tupinambás, a mesma que foi colonizada pelos frades da Ordem Jesuíta, por volta do século XVII, o que veio a resultar na constituição do município de Vigia, no ano de 1693. Dessa forma, Colares manteve-se instalado no mesmo território em que foi fundado como povoado (até então área patrimonial do município de Vigia), a partir do qual, ao longo do tempo, evoluiu até chegar à categoria de Município.Nos trabalhos escritos por Palma Muniz e Theodoro Braga, encontram-se referências diretas sobre a história de Colares, a partir do ano de 1833, data esta em que o povoado que lhe deu origem foi elevado à categoria de vila. A elevação de Colares à Vila, determinação adotada pelo Conselho de Governo da Província, nas sessões realizadas de 10 a 17 de maio - deu-se em cumprimento à Lei que promovia uma nova organização aos municípios paraenses.Com base nessa Lei, a Vila de Colares foi reconhecida como município, passando a configurar o seu patrimônio territorial com terras desmembradas do município de Vigia.Com a criação dos Termos e Comarcas da Província do Pará, também em 1833, ficou Município de Colares constituindo o Termo de Vigia, compreendendo, além destes, o lugar conhecido por São Caetano, a Vila Nova dEl Rei, Porto Salvo e Penhalonga.Na categoria de Termo de Vigia, Colares não conseguiu se manter por muito tempo, pois, embora os mesmos autores não dêem referências maiores de natureza legal, afirmam que foi rebaixada, voltando a ostentar o título de Vila, novamente, em 1883, em cumprimento à Lei Provincial nº 1.152, promulgada em 4 de abril, abandonando sua condição antiga.Com a proclamação da República, um novo ordenamento administrativo e político foi estabelecido no estado e como resultado, o Governo Provisório, mediante o Decreto nº 119, promulgado no mês de março de 1890, criou o Conselho de Intendência Municipal para Colares.No ano de 1901, pelas disposições contidas na Lei nº 752, de 25 de fevereiro, o município de Colares foi extinto e seu patrimônio territorial foi anexado novamente ao do município de Vigia.Convém frisar que Colares, por essa mesma Lei, também perdeu a denominação de Distrito Judiciário. No ano de 1905, com o Decreto nº 1.388, de 21 de julho, foi promovida a divisão da sub-prefeitura de Colares em duas e ficou ratificada a sua condição de área sob influência da Comarca de Vigia.Em 29 de dezembro de 1961, através da Lei Estadual nº 2.460, Colares voltou a ganhar autonomia como Município ficando, dessa forma, desmembrado do município de Vigia.Hoje, conta com único distrito que leva o seu nome, constituindo-se a sede municipal.

*Aniversário da Cidade
Dia 29 de Dezembro.
*Características
Clima: Equatorial amazônico
Temperatura Média: 26º C
*Como Chegar
-Localização
Nordeste Paraense
-Limites
Ao Norte - Baia de Marajó e município de Vigia A Leste - Município de Vigia Ao Sul - Município de Santo Antonio do Tauá A Oeste - Baia do Marajó.
*Acesso Rodoviário
De Belém à Penha Longa através da PA-140 percorrendo-se 90 km(total) de automóvel chega-se a Balsa que possui travessia paga, os horários são: 6:00 h ás 21:00 h. Ainda existe a opção via rodoviária, utilizando-se a aviação Estrela do Mar ou a Van do Armando que saem diariamente do terminal rodoviário e do chapéu do Barata em São Braz(Belém) às 13:00 h respectivamente.


Fonte: Dominio
ferias.tur.br/informacoes/4608/colares-pa.html