segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dinâmica de Vida da Vila de Penhalonga/Vigia-PA

A Penhalonga tem seu ritmo ao longo do Igarapé “Traquateua” onde data seu nascimento de
pequenos núcleos familiares há mais 100 anos,
chegando à vila e tendo seu nome em homenagem
a Santa Padroeira do lugar Nossa Senhora da Penha. O Igarapé Traquateua no tempo passado
era grande e bonito, funcionava como fonte d’água
(lavagem de roupa, banho e abastecimento de água
nas residências, etc.) E via de transporte para a
comunidade. O trabalho mostra também que a
abertura da rodovia PA-238 foi fundamental para o
crescimento de Penhalonga porque facilitou o
processo de entrada e saída na vila, contribuindo
de forma acelerada para o assoreamento do Igarapé
Traquateua, que, em função do estado de
degradação que se encontra hoje, está impróprio
para as atividades realizadas no passado, com
exceção do molho da mandioca.
Fonte: ESTUDOS DE VIGIA: TRABALHOS CIENTÍFICOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Luiz Marconi Fortes Magalhães (Adaptado)

Programação de Penha longa-Aconteceu.

Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Penha longa


Sessões de Cinema
Dias:19 à 21/10 para a comunidade de Penha longa
Hora: Programação noturna.
Local: Igreja Quadrangular

Oficina da Com-vida*
*A oficina será realizada em outro momento, quando a comunidade escolar estiver frequentando as aulas normais na escola.A mesma se encontra em reforma.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Mudanças no Clima,Mudanças de Vidas.Documentário




Título: Mudança de Clima, Mudança de Vida: Como o aquecimento global já afeta o Brasil (2006)Direção: Greenpeace

Qualidade: DVDRip

Duração: 40 minTamanho: 90 M

Formato: RMVB

Áudio: Português

Legenda: Sem legenda.


O aquecimento global já deixou de ser assunto de ficção científica e tornou-se realidade. O planeta todo está sofrendo, inclusive o Brasil. Seca na Amazônia, desertificação no Nordeste, furacão e tornados no sul... Esses fenômenos climáticos extremos são claras evidências dos problemas causados pela queima irresponsável de combustíveis fósseis por automóveis, indústrias e usinas termoelétricas e pela destruição das florestas do mundo.

Ao Mestre com Carinho.



Um jovem professor enfrenta alunos indisciplinados, neste filme Clássico que refletiu alguns dos problemas e medos dos adolescentes dos anos 60. Sidney Poitier tem uma de suas melhores atuações como Mark Thackeray, um engenheiro desempregado que resolve dar aulas em Londres, no bairro operário de East End. A classe, liderada por Denham (Christian Roberts) Pamela (Judy Geeson) e Barbara (Lulu, que também canta a canção título) estão determinados a destruir Thackeray como fizeram com seu predecessor, ao quebrar-lhe o espírito. Mas Thackeray acostumado à hostilidade enfrenta o desafio tratando os alunos como jovens adultos que breve estarão se sustentando por conta própria. Quando recebe um convite para voltar a engenharia, Thackeray deve decidir se pretende continuar.


Informações Técnicas

Título no Brasil: Ao Mestre, Com Carinho

Título Original: To Sir, with Love

País de Origem: Inglaterra

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 105 minutos

Ano de Lançamento: 1967

Direção: James Clavell


Fonte: Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
*Esse foi mais um filme que contagiou os varios momentos do Projeto Cinema e Meio Ambiente

Com-vida da Escola "Presidente Kennedy"-Vigia de Nazaré





Créditos Fotograficos: Jorge Rodrigues

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Foto varal na praça matriz




Créditos Fotograficos: Elenilda Freitas e Jorge Rodrigues

Projovem Urbano da Vigia


O projovem é uma proposta do governo federal, de inclusão de jovens de 18 a 30 anos que não concluiram o ensino fundamental e que ocorre em varios municípios do Brasil.Em vigia o Projovem urbano funciona em duas Escolas, na "Ester Nunes Bibas" e na "Nôemia Belém", tendo as disciplinas de Matématica,Portugues, Inglês, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e integrando a Qualificação Profissional e Participação Cidadã.


*ProJovem Urbano, que tem como finalidade elevar o grau de escolaridade visando ao desenvolvimento humano e ao exercício da cidadania, por meio da conclusão do ensino fundamental, de qualificação profissional e do desenvolvimento de experiências de participação cidadã.Constitui uma reformulação do ProJovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens.
da cidadania. Valendo-se do regime de alternância dos ciclos agrícolas, reorganiza o programa Saberes da Terra.


Base do Texto: Suellen Silva, Profª de Participação Cidadã.


Foto:Jorge Rodrigues

A programação a noite, no espaço da escola




Fotos: Jorge Rodrigues

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A pesca e a Vigia!

A pesca é uma das atividades de primordial importância, principalmente no nordeste paraense, por apresentar características naturais e geográficas favóraveis. Essa atividade que também é praticada em outros países, possui peculiaridades em nível de Brasil e de região Amazônica, quanto aos tipos e formas de pesca;quanto à oeganicidade e comercialização da produção, assim como as relações sociais envolvidas nessa atividade socioeconômica.
O litoral paraense tem um papel de destaque, desde a colonização da Amazônic, na produção de pescado,´por estar próximo aos estoques pesqueiros em áreas estuarias, influenciando pelas águas do oceano Atlânticas e do Rio amazonas.

...

Hoje, no Pará, a pesca possui os dois extremos de uma atividade econômica que convive com dinâmicas distintas, ora organizadas, e ao mesmo tempo, desorganizadas quando se percebe, na atualidade, certa dualidade entre a pesca artesanal e a pesca industrial no que se refere às territorialidades em áreas de estuários.
Municípios como Bragança e Vigia, da microrregião do Salgado, podem ser considerados cidades pesqueiras que envolvem os vários tipos de pesca e voltam-se, principalmente, para essa atividade econômica, depois de Bélem, a capital do estado que se constitui como o maior pólo pesqueiro do Norte do Brasil, tendo a Vigia em segundo lugar e Bragança em terceiro(Cepnor/Ibama,2004).*Colares aparece em décimo terceiro na lista de produção.

Fonte:Santos,João Paulo -Livro: Vigiando a Cidade,um olhar contemporâneo sobre a socidade e o espaço da Vigia.
Vigia-PA,2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O Rocinha e sua expansão.

Igarapé que corta a sede do município da Vigia, o Rocinha, separa o centro da cidade do bairro do Arapiranga. Nasce (se é que ainda nasce) no bairro da Vila Nova, próximo à rua Generalíssimo Deodoro e sai cortando o bairro do Sol Nascente onde havia, há alguns anos, várias plantações de arroz em uma área de mangue (talvez venha daí o nome rocinha) e vai despejar suas águas no Rio Guajará-mirim ou no Furo da Laura.
Sua paisagem já teve um brilho mais natural, num passado não muito distante, quando em suas margens e leito, havia uma flora e fauna exuberante. Uma natureza existente em poucos municípios brasileiros com um mangue implantado pelas mãos da natureza em seu centro urbano.
A partir da década de 80, algumas partes do seu percurso começam a sofrer o aparecimento de sub-moradias.Já no inicio da década de 1990, começa a ser aberta uma rua no bairro do Bariri, prolomgando a Rua Pedro Rayol até o muro da Escola Ester N. Bibas,onde seria feita uma ponte de madeira sobre um dos braços do Rocinha, ligando definitivamente uma outra parte do centro da cidade ao bairro do Arapiranga. Aí, nesse trecho, era onde se encontrava uma parte do mangue do Rocinha; o outro, estava no Sol Nascente. Nessa primeira parte, mais próximo da orla fluvial do município, havia até matadouro construindo e executado sem as mínimas condições estruturais possíveis, se constituindo, assim, como um dos primeiros focos de poluição dessa área de mangue.
A vigia já foi considerada uma cidade pequena, onde a população estava concentrada apenas próximo à orla fluvial, atual centro histórico, e no bairro do Arapiranga. Com o passar do tempo, sua malha urbana foi se espraiando para além do centro histórico e desmatando áreas até então pouco transforma pela ação antrópica, como podemos constatar no atual bairro da Vila Nova (que está emendando com o recente, Novo Horizonte); o Sol Nascente, que também se uniu com o Arapiranga na área do mangue do igarapé da rocinha, e o bairro do Tujal, que cresceu para além da rodovia que liga o município à capital do estado. Atualmente, a Vigia é considerada uma cidade de médio porte, junto com suas grendeza de fluxo de capitais ligado à pesca e ao crescente comércio, possui os problemas sociais comuns a cidades desses porte.

Fonte: Santos, João Paulo - Livro: Vigiando a cidade, um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço da Vigia.
Vigia-PA, 2009

Viva! O Círio de Nazaré



Durante o periodo das atividades do projeto na Escola Presidente Kennedy na cidade da Vigia (23 à 26/09) estava acontecendo os festejos em comemoração ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré - ano 312- na praça central da Igreja Madre de Deus-Matriz. Onde a comissão do projeto acabou sendo envolvida pelo espirito de alegria e fé daquele povo tão devoto e simples do município. Ao olhar para traz e ver tantos sonhos,dificuldades e soluções que passamos durante as etapas anteriores a sexta etapa chegou abençoada.



Uma história de Círio.



O Círio de Nazaré possui indícios de sua origem no próprio município da Vigia. Onde em sua história possui a influência da colonização portuguesa que trouxe consigo a fé católica,tanto com os colonos como,posteriormente, com as missões religiosas.Um sacerdote da companhia de Jesus chamado José Serafim Leite declara que, em 1697, o Padre José ferreira, de passagem pela Vila, visitou a imagem da Santa, observou e descreveu romarias e novenas organizadas por devotos de nossa Senhora de Nazaré.Essas romarias e novenas podem ter dado a origem a uma procissão maior com vários objetos simbólicos e carros alegéricos que se denominou de "círio" (uma grande vela acessa).Ildone em seu livro "Noções de Histórias da Vigia", a devoção nazarena foi trazida de portugal para Vigia pelo colonizador D.Jorge Gomes dos Álamos, o primeiro apisar nas terras de Uruitá no séculos XVI. Esse é o argumento histórico para muitos vigienses afirmarem que o Círio de Nazaré da Vigia precede o de Bélem;debate que encontra um terreno fértil para discussões a respeito da matriz histórica do Círio de Nazaré no estado do Pará.


Fonte:Santos,João Paulo; Livro: Vigiando a Cidade:Um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço do Município da Vigia.
Vigia-Pará
2009
Foto: Elenilda Freitas

Conhecendo um pouco a Vigia de Nazaré



A vigia possui em seu contexto uma complexidade de elementos socio-culturais que chamam a atenção de qualquer observador que venha conhecer a sua história e seu dinamismo atual.Um pedaço de terra dentro da Amazônia Oriental, bem no nordeste do estado do Pará, na saída do grande Rio Amazonas para o Oceano Atlântico, onde se localiza o município que passou a se denominar " A Vigia", pelas mãos do colonizador português, que imprimiu na paisagem local os elementos culturais externos ao lugar pertencente, até então, aos índios Tupinambás, que viviam na aldeia chamada de Uruitá (Cesto de pedra, em tupi-guarani).

A porção norte do terrirório brasileiro, ainda em construção pelos europeus, foi objeto de dispustas por nações estrangeiras:Holandeses,Franceses e os próprios Portugueses, que já se intitulavam donos dessa parte do Brasil.

Os povos estrangeiros que começaram a vir para essa parte do Brasil desconsideravam o domínio português, principalmente o Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha.Já havia a presença desses estrangeiros no continente.Portugal, sebendo dessa penetração indevida, criou estratégias para expulsá-los e garantir a expansão de seu território nessa parte do Brasil. Em 1613,chegavam ao local onde é o município da Vigia, os franceses comandados por Daniel de la Touche,senhor de La Ravardière, que teria estabelecido uma benfeitoria onde é hoje a cidade do São Luís do Maranhão do qual foi fundador.

...

Os portugueses sabiam que quem controlasse o rio contralaria o espaço em evidênci, pois a única forma, nesse momento,para a expansão do território, era através da via fluvial. Nesse sentido, o rio foi um elemento natural determinante na construção do território amazônico a partir dos anseios europeus. É dentro desse contexto que irá surgir o município de Vigia-Pa; da determinação portuguesa em não perder essa parte do Brasil para outros povos europeus.


O objetivo dos portugueses, camandados por Francisco Caldeira Castelo Branco, foi alcançado sem grande conflito. Com a rendição dos franceses, Castelo Branco segue viagem para o norte a fim de desconstruir a territorialidade dos franceses (já iniciada) e consolidar a dominação portuguesa na região que muito tempo depois seria denominada de Amazônia.

Castelo Branco chega à aldeia de Uruitá, em 06 de janeiro de 1616(data oficial da fundação da Vigia),com o intuito de construir o primeiro forte nessa parte do Brasil,mais o local geoestratégico onde estava/esta localizada a vigia não seria o local ideal para a construção do forte...Seis dias depois, os portugueses chegam onde seria erguida a Capital do Grão-Pará, Santa Maria de Belém do Grão-Pará, Hoje Bélém do Pará.



Fonte: Santos,João Paulo - Livro:Vigiando a Cidade, um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço do Município da Vigia.

Vigia-PA,2009.
Foto: Elenilda Freitas

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Matéria Divulgada no site da Fapespa na Abertura do Projeto Cinema e Meio Ambiente na Escola.

*A matéria abaixo foi divulgada no site da Fapespa(Fundação de Amparo à pesquisa do estado do pará) no mês de março deste ano. Vale a pena conferir.

Ps.As informações referidas nesse texto e de plena responsabilidade de seus autores.



O professor de artes Eduardo Kalif conhece Colares há 20 anos, entretanto, ano passado, ele aprovou o projeto “Cinema e Meio Ambiente na Escola: Formando as COM-VIDA”, no Edital 011 da Fapespa (Programa de Apoio à realização de eventos de Ct&I no Ensino Básico), lançado nesta terça, 10 de março, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, padroeira de Colares.

Este projeto, segundo Kalif, tem como objetivo criar uma consciência ecológica na comunidade, outro objetivo é discutir a linguagem audiovisual, oportunizando esta ferramenta como instrumento pedagógico.

“O projeto estimula a criação de pequenos núcleos (de professores e alunos e a comunidade escolar de forma geral), em sete escolas, sendo cinco de Colares e duas de Vigia, de forma a que estes núcleos formem as COM-VIDA nas escolas: as COM-VIDA são as comissões de meio ambiente e qualidade de vida, na verdade, um projeto nacional do Ministério da Educação”, explica.

Kalif observa que a máxima da ecologia é agir no espaço local para mudar o espaço global. Com este projeto, ele vai atuar dentro da comunidade escolar (Dr. Malcher). E, a partir desta, atuar no bairro, no município (Colares), no mundo.

“A idéia é que os professores venham e que cada um deles possa colaborar com os debates e levar este debate para dentro das suas disciplinas, porque a reversão deste quadro de degradação ambiental mundial não depende só de uma pessoa, precisamos do comprometimento de toda a comunidade, afinal, quando falamos em meio ambiente, estamos falando no respeito à diversidade, aos credos, às etnias”, afirma.

Coletivo Jovem – O Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará faz o protagonismo juvenil do meio ambiente, com apoio do Fundo Nacional de Educação.

De acordo com o coordenador Anderson Jorge, este coletivo faz as vivências, as dinâmicas e as discussões para formação das COM-VIDA, comissões que se articulam com as conferências infanto-juvenis de meio ambiente. Para se ter uma idéia do poder de articulação destas comissões, aqui no Pará já foram realizadas 370 conferências escolares.

“O coletivo têm atuação local, no espaço da escola, mas nada impede que a gente saia de dentro da escola para a sociedade, questionar e propor”, esclarece.

Anderson Jorge afirma que está diante de uma grande oportunidade para criar e desenvolver as COM-VIDA.
“É um projeto pioneiro, com o qual nós vamos colaborar no que for possível para que ocorra tudo dentro do planejado, afinal, com nós teremos uma visão total dos dois municípios (Colares e Vigia), visando uma melhor qualidade de vida, a partir de uma formação audiovisual, para que os jovens possam ter uma visão mais crítica”, finaliza.

Abertura – O projeto “Cinema e Meio Ambiente na Escola: Formando as COM-VIDA”, aprovado no Edital 011 da Fapespa (Programa de Apoio à realização de eventos de Ct&I no Ensino Básico), foi lançado nesta terça, 10 de março, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, padroeira de Colares.

Depois das falas dos participantes da mesa, foram projetados os filmes “Ilha das Flores”, de João Jardim, e “Mudanças do clima, mudanças de vida”, documentário realizado pelo Greenpeace.

E a programação de lançamento do projeto de Kalif prossegue até sábado, 14 de março, com projeções de filmes, debates, cursos e diálogos transdisciplinares.

© FONTE: Fapespa / Gabinete de Comunicação e Imagem