De repente, num instante fugaz as taças de champagne, se cruzam e o vinho(seja qual for a marca, o que importa mesmo é a alegria)borbulhante anuncia que o ano velho se foi e o ano novo chegou.
De repente, os olhos se cruzam, as mãos se entrelaçam e os seres humanos, num abraço caloroso, num só pensamento, exprimem um só desejo e uma só aspiração:
PAZ E AMOR.
De repente, não importa a nação, não importa a língua, não importa a cor, não importa a origem, porque todos são humanos e descendentes de um só Pai, os Homens lembram-se apenas de um só verbo: AMAR.
De repente, sem mágoa, sem rancor, sem ódio, os Homens cantam uma só canção, um só hino, o hino da liberdade.
De repente, os Homens esquecem o passado, lembram-se do futuro venturoso, de como é bom viver.
De repente, os Homens lembram-se da maior dádiva que têm: A VIDA.
De repente, tudo se transforma e chega o ano radiante de esperança, porque só o homem pode alterar os rumos da vida.
De repente, o grito de alegria, pelo novo ano que aparece.
Bom Ano Novo
\o/
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Copenhague por: Leonardo Boff
Diante do texto que iremos apreciar, Leonardo Boff de forma clara e objetiva, esclarece porque é tão dificil mudar o nosso cotidiano.
Fica a esperança de organização da Sociedade para que Junt@s possamos quem sabe mudar a rotina?
-Uma jovem e talentosa atriz de uma novela muito popular, Beatriz
Drumond, sempre que fracassam seus planos, usa o bordão:”É a treva”.
Não me vem à mente outra expressão ao assistir o melancólico desfecho
da COP 15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague: é a treva! Sim,
a humanidade penetrou numa zona de treva e de horror. Estamos indo ao
encontro do desastre. Anos de preparação, dez dias de discussão, a
presença dos principais líderes políticos do mundo não foram
suficientes para espancar a treva mediante um acordo consensuado de
redução de gases de efeito estufa que impedisse chegar a dois graus
Celsius. Ultrapassado esse nível e beirando os três graus, o clima não
seria mais controlável e estaríamos entregues à lógica do caos
destrutivo, ameaçando a biodiversidade e dizimando milhões e milhões
de pessoas.
O Presidente Lula, em sua intervenção no dia mesmo do encerramento, 18
de dezembro, foi a único a dizer a verdade:”faltou- nos inteligência”
porque os poderosos preferiram barganhar vantagens a salvar a vida da
Terra e os seres humanos.
Duas lições se podem tirar do fracasso em Copenhague: a primeira é a
consciência coletiva de que o aquecimento é um fato irreversível, do
qual todos somos responsáveis, mas principalmente os paises ricos. E
que agora somos também responsáveis, cada um em sua medida, do
controle do aquecimento para que não seja catastrófico para a natureza
e para a humanidade. A consciência da humanidade nunca mais será a
mesma depois de Copenhague. Se houve essa consciência coletiva, por
que não se chegou a nenhum consenso acerca das medidas de controle das
mudanças climáticas?
Aqui surge a segunda lição que importa tirar da COP 15 de Copenhague:
o grande vilão é o sistema do capital com sua correspondente cultura
consumista. Enquanto mantivermos o sistema capitalista mundialmente
articulado será impossível um consenso que coloque no centro a vida, a
humanidade e a Terra e se tomar medidas para preservá-las. Para ele
centralidade possui o lucro, a acumulação privada e o aumento de poder
de competição. Há muito tempo que distorceu a natureza da economia
como técnica e arte de produção dos bens necessários à vida. Ele a
transformou numa brutal técnica de criação de riqueza por si mesma sem
qualquer outra consideração. Essa riqueza nem sequer é para ser
desfrutada mas para produzir mais riqueza ainda, numa lógica obsessiva
e sem freios.
Por isso que ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há
acordo possível.O discurso ecológico procura o equilíbrio de todos os
fatores, a sinergia com a natureza e o espírito de cooperação. O
capitalismo rompe com o equilíbrio ao sobrepor-se à natureza,
estabelece uma competição feroz entre todos e pretende tirar tudo da
Terra, até que ela não consiga se reproduzir. Se ele assume o discurso
ecológico é para ter ganhos com ele.
Ademais, o capitalismo é incompatível com a vida. A vida pede cuidado
e cooperação. O capitalismo sacrifica vidas, cria trabalhadores que
são verdadeiros escravos “pro tempore” e pratica trabalho infantil em
vários paises.
Os negociadores e os lideres políticos em Copenhague ficaram reféns
deste sistema. Esse barganha, quer ter lucros, não hesita em pôr em
risco o futuro da vida. Sua tendência é autosuicidária. Que acordo
poderá haver entre os lobos e os cordeiros, quer dizer, entre a
natureza que grita por respeito e os que a devastam sem piedade?
Por isso, quem entende a lógica do capital, não se surpreende com o
fracasso da COP 15 em Copenhague. O único que ergueu a voz, solitária,
como um “louco” numa sociedade de “sábios”, foi o presidente Evo
Morales: “Ou superamos o capitalismo ou ele destruirá a Mãe Terra”.
Gostemos ou não gostemos, esta é a pura verdade. Copenhague tirou a
máscara do capitalismo, incapaz de fazer consensos porque pouco lhe
importa a vida e a Terra mas antes as vantagens e os lucros materiais.
Texto: Leonardo Boff - Teólogo.
Fica a esperança de organização da Sociedade para que Junt@s possamos quem sabe mudar a rotina?
-Uma jovem e talentosa atriz de uma novela muito popular, Beatriz
Drumond, sempre que fracassam seus planos, usa o bordão:”É a treva”.
Não me vem à mente outra expressão ao assistir o melancólico desfecho
da COP 15 sobre as mudanças climáticas em Copenhague: é a treva! Sim,
a humanidade penetrou numa zona de treva e de horror. Estamos indo ao
encontro do desastre. Anos de preparação, dez dias de discussão, a
presença dos principais líderes políticos do mundo não foram
suficientes para espancar a treva mediante um acordo consensuado de
redução de gases de efeito estufa que impedisse chegar a dois graus
Celsius. Ultrapassado esse nível e beirando os três graus, o clima não
seria mais controlável e estaríamos entregues à lógica do caos
destrutivo, ameaçando a biodiversidade e dizimando milhões e milhões
de pessoas.
O Presidente Lula, em sua intervenção no dia mesmo do encerramento, 18
de dezembro, foi a único a dizer a verdade:”faltou- nos inteligência”
porque os poderosos preferiram barganhar vantagens a salvar a vida da
Terra e os seres humanos.
Duas lições se podem tirar do fracasso em Copenhague: a primeira é a
consciência coletiva de que o aquecimento é um fato irreversível, do
qual todos somos responsáveis, mas principalmente os paises ricos. E
que agora somos também responsáveis, cada um em sua medida, do
controle do aquecimento para que não seja catastrófico para a natureza
e para a humanidade. A consciência da humanidade nunca mais será a
mesma depois de Copenhague. Se houve essa consciência coletiva, por
que não se chegou a nenhum consenso acerca das medidas de controle das
mudanças climáticas?
Aqui surge a segunda lição que importa tirar da COP 15 de Copenhague:
o grande vilão é o sistema do capital com sua correspondente cultura
consumista. Enquanto mantivermos o sistema capitalista mundialmente
articulado será impossível um consenso que coloque no centro a vida, a
humanidade e a Terra e se tomar medidas para preservá-las. Para ele
centralidade possui o lucro, a acumulação privada e o aumento de poder
de competição. Há muito tempo que distorceu a natureza da economia
como técnica e arte de produção dos bens necessários à vida. Ele a
transformou numa brutal técnica de criação de riqueza por si mesma sem
qualquer outra consideração. Essa riqueza nem sequer é para ser
desfrutada mas para produzir mais riqueza ainda, numa lógica obsessiva
e sem freios.
Por isso que ecologia e capitalismo se negam frontalmente. Não há
acordo possível.O discurso ecológico procura o equilíbrio de todos os
fatores, a sinergia com a natureza e o espírito de cooperação. O
capitalismo rompe com o equilíbrio ao sobrepor-se à natureza,
estabelece uma competição feroz entre todos e pretende tirar tudo da
Terra, até que ela não consiga se reproduzir. Se ele assume o discurso
ecológico é para ter ganhos com ele.
Ademais, o capitalismo é incompatível com a vida. A vida pede cuidado
e cooperação. O capitalismo sacrifica vidas, cria trabalhadores que
são verdadeiros escravos “pro tempore” e pratica trabalho infantil em
vários paises.
Os negociadores e os lideres políticos em Copenhague ficaram reféns
deste sistema. Esse barganha, quer ter lucros, não hesita em pôr em
risco o futuro da vida. Sua tendência é autosuicidária. Que acordo
poderá haver entre os lobos e os cordeiros, quer dizer, entre a
natureza que grita por respeito e os que a devastam sem piedade?
Por isso, quem entende a lógica do capital, não se surpreende com o
fracasso da COP 15 em Copenhague. O único que ergueu a voz, solitária,
como um “louco” numa sociedade de “sábios”, foi o presidente Evo
Morales: “Ou superamos o capitalismo ou ele destruirá a Mãe Terra”.
Gostemos ou não gostemos, esta é a pura verdade. Copenhague tirou a
máscara do capitalismo, incapaz de fazer consensos porque pouco lhe
importa a vida e a Terra mas antes as vantagens e os lucros materiais.
Texto: Leonardo Boff - Teólogo.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Gabriela e a COM-VIDA.
Cada momento e cada atividade, que vivenciamos em nossas vidas são de grande valia, pois, estes momentos nos proporcionam experiências maravilhosas!
BOM DIA!
BOOOM DIIIA!
BOOOOOOOOOOOM DIIIIIIIIIIIIIIIIIIA!
Por: Gabriela Almeida
Coletivo Jovem de Meio Ambiente de Roraima
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
COM-VIDA em Colares é Melhor ainda!
Nós costumamos fazer COM-VIDA's escolares, mas COM-VIDA em Colares é melhor ainda!!!
Rangel saiu com esta e eu pirei, achei o máximo e não paro de repitir: É AINDA MELHOR!!!
Quem diria que um território entre águas faria valer o nosso delocar, voar e sonhar...
Foi mais ou menos assim que me senti em Colares... sentido de decolar, descolar, de-colar em Colares e de me molhar todas as tardes no igarapé e no rio...
Mas conversar com os silêncios tímidos das chicas e chicos foi o melhor... Oteniel lá todo des-suleado e eu dando sinais pra ele sem saber se ele me respondia ou não... afinal eu estava sem minhas lentes, rss. Mas no final deu mais que certo... @s estudantes começaram a falar e proporem o que eles achavam que é melhor para sua localidade!
No final, após o relato, vamos até o local do Encontro apresentar a todos o que as COM-VIDA das três escolas podem fazer por Colares.
Um beijo para Anny, Cindy, Renatiane, Vanize, Gerciane e Gleiciany... a cartinha está saindo do forno!!!
Por: Amanda do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Mato Grosso.
Rangel saiu com esta e eu pirei, achei o máximo e não paro de repitir: É AINDA MELHOR!!!
Quem diria que um território entre águas faria valer o nosso delocar, voar e sonhar...
Foi mais ou menos assim que me senti em Colares... sentido de decolar, descolar, de-colar em Colares e de me molhar todas as tardes no igarapé e no rio...
Mas conversar com os silêncios tímidos das chicas e chicos foi o melhor... Oteniel lá todo des-suleado e eu dando sinais pra ele sem saber se ele me respondia ou não... afinal eu estava sem minhas lentes, rss. Mas no final deu mais que certo... @s estudantes começaram a falar e proporem o que eles achavam que é melhor para sua localidade!
No final, após o relato, vamos até o local do Encontro apresentar a todos o que as COM-VIDA das três escolas podem fazer por Colares.
Um beijo para Anny, Cindy, Renatiane, Vanize, Gerciane e Gleiciany... a cartinha está saindo do forno!!!
Por: Amanda do Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Mato Grosso.
Liliane Gardin o Encontro e Colares.
O que vocês iram ler abaixo é um texto que foi produzido por Liliane Gardin -Cj/MT, onde a mesma declara suas impressões de sua visita ao município de colares para participar e colaborar com o Encontro de COM-VIDA's que aconteceu no dia 28 de novembro de 2009 no centro da cidade.
---------
Após uma noite intensa com gosto de reggae, as margens do grande rio, iluminado pela lua, no momento agora de manhã encontramos-nos de pé num ônibus lotado a caminho de Colares-PA, a cidadezinha conhecida pelas histórias de abduções por ETs. Atravessamos de balsa as Águas Salgadas de um rio que não me lembro o nome agora, seguimos mais trinta minutos e... Chegamos à pequena e bela Colares, onde acontecia o Encontro das COM-VIDAs que tinha como atuação o Projeto Cinema e Meio Ambiente na Escola. Conhecemos então a Orla, onde podia se ver barcos pesqueiros que iam e vinham, búfalos que se refrescavam na parte alagada e cheia de vegetação. Descemos então até a areia onde graficamente representamos os Estados pertencentes a Amazônia, logo banhávamos e trocávamos saberes. Participamos então das atividades que antecedia o almoço, a apresentação e breve mensagem dos Estados ali presentes e o fechamento pela dinâmica “mereketê” conduzida por Fábio – AC. Após o almoço nos dividimos em dois grupos, um deles ficaria em Colares e acompanharia as atividades com a COM-VIDA e outro, do qual fiz parte, iria para o Sitio Canto do Urutaí do Professor Eduardo, a tarde o primeiro iria se juntar a nós no sitio. Carregados com as mochilas e mais os alimentos que compramos nos mercadinhos do caminho, seguimos avante, para uma caminhada de pouco mais de uma hora, nas areias quentes do chão que pisávamos. No fim do percurso lá estávamos em meio à mata “e como foi difícil sentir mata ao longo das beiradas devastadas da estradinha” podia se sentir um misto de energias que emanava do ambiente, fomos recebidos pelos caseiros que ofereceram a casa do Professor para nos acolher. Após acomodados, fomos ao sitio vizinho, de Tereza, tomar banho de igarapé, “água gelada, espaço de rituais, pedras de diversas cores espalhadas pelo ambiente”, encontramos então um companheiro, do coletivo Aldeia da Paz, com quem conversamos sobre o sistema e o modelo econômico atual, o retrocesso das políticas brasileiras que ignorantemente caminha contra a vida que possuímos, a acomodação da massa diante da falta de informação, a necessidade de união e agregação as lutas. De volta ao ambiente de Eduardo, nos alimentamos e descansamos nas esteiras estendidas pela sala. Quando acordamos já era noite, recebemos então a noticia de que o outro grupo devido ao cansaço e falta de espaço para deixar as malas não iriam se juntar a nós, a expectativa de sentir a união coletiva, ali nos foi quebrada, o que causou um sentimento de mágoa na maioria presente, que movidos por este, se sentiram no direito de julgar umas e outras ações, enchendo o ambiente de energias ruins, mas que ao fim de tudo reconheceram a falha, logo Eduardo chegou acompanhado pelos moto-taxistas que os levaram até a cidade, onde nos hospedamos numa pousada onde os outros se encontravam. No dia seguinte, pela manhã com um querer muito grande de voltar as estas terras, nos despedimos e saímos em direção a Belém, de lá Aeroporto, de lá as lutas diárias de cada um, coletivo
Por: Liliane Gardin-Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Mato Grosso
---------
Após uma noite intensa com gosto de reggae, as margens do grande rio, iluminado pela lua, no momento agora de manhã encontramos-nos de pé num ônibus lotado a caminho de Colares-PA, a cidadezinha conhecida pelas histórias de abduções por ETs. Atravessamos de balsa as Águas Salgadas de um rio que não me lembro o nome agora, seguimos mais trinta minutos e... Chegamos à pequena e bela Colares, onde acontecia o Encontro das COM-VIDAs que tinha como atuação o Projeto Cinema e Meio Ambiente na Escola. Conhecemos então a Orla, onde podia se ver barcos pesqueiros que iam e vinham, búfalos que se refrescavam na parte alagada e cheia de vegetação. Descemos então até a areia onde graficamente representamos os Estados pertencentes a Amazônia, logo banhávamos e trocávamos saberes. Participamos então das atividades que antecedia o almoço, a apresentação e breve mensagem dos Estados ali presentes e o fechamento pela dinâmica “mereketê” conduzida por Fábio – AC. Após o almoço nos dividimos em dois grupos, um deles ficaria em Colares e acompanharia as atividades com a COM-VIDA e outro, do qual fiz parte, iria para o Sitio Canto do Urutaí do Professor Eduardo, a tarde o primeiro iria se juntar a nós no sitio. Carregados com as mochilas e mais os alimentos que compramos nos mercadinhos do caminho, seguimos avante, para uma caminhada de pouco mais de uma hora, nas areias quentes do chão que pisávamos. No fim do percurso lá estávamos em meio à mata “e como foi difícil sentir mata ao longo das beiradas devastadas da estradinha” podia se sentir um misto de energias que emanava do ambiente, fomos recebidos pelos caseiros que ofereceram a casa do Professor para nos acolher. Após acomodados, fomos ao sitio vizinho, de Tereza, tomar banho de igarapé, “água gelada, espaço de rituais, pedras de diversas cores espalhadas pelo ambiente”, encontramos então um companheiro, do coletivo Aldeia da Paz, com quem conversamos sobre o sistema e o modelo econômico atual, o retrocesso das políticas brasileiras que ignorantemente caminha contra a vida que possuímos, a acomodação da massa diante da falta de informação, a necessidade de união e agregação as lutas. De volta ao ambiente de Eduardo, nos alimentamos e descansamos nas esteiras estendidas pela sala. Quando acordamos já era noite, recebemos então a noticia de que o outro grupo devido ao cansaço e falta de espaço para deixar as malas não iriam se juntar a nós, a expectativa de sentir a união coletiva, ali nos foi quebrada, o que causou um sentimento de mágoa na maioria presente, que movidos por este, se sentiram no direito de julgar umas e outras ações, enchendo o ambiente de energias ruins, mas que ao fim de tudo reconheceram a falha, logo Eduardo chegou acompanhado pelos moto-taxistas que os levaram até a cidade, onde nos hospedamos numa pousada onde os outros se encontravam. No dia seguinte, pela manhã com um querer muito grande de voltar as estas terras, nos despedimos e saímos em direção a Belém, de lá Aeroporto, de lá as lutas diárias de cada um, coletivo
Por: Liliane Gardin-Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Mato Grosso
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Identidade de Colares
A história do município de Colares está estreitamente vinculada ao processo de configuração original e definitivo do município de Vigia. Nos seus registros históricos, há referência de que o povoado original encontrava-se assentado em território da nação dos índios Tupinambás, a mesma que foi colonizada pelos frades da Ordem Jesuíta, por volta do século XVII, o que veio a resultar na constituição do município de Vigia, no ano de 1693. Dessa forma, Colares manteve-se instalado no mesmo território em que foi fundado como povoado (até então área patrimonial do município de Vigia), a partir do qual, ao longo do tempo, evoluiu até chegar à categoria de Município.Nos trabalhos escritos por Palma Muniz e Theodoro Braga, encontram-se referências diretas sobre a história de Colares, a partir do ano de 1833, data esta em que o povoado que lhe deu origem foi elevado à categoria de vila. A elevação de Colares à Vila, determinação adotada pelo Conselho de Governo da Província, nas sessões realizadas de 10 a 17 de maio - deu-se em cumprimento à Lei que promovia uma nova organização aos municípios paraenses.Com base nessa Lei, a Vila de Colares foi reconhecida como município, passando a configurar o seu patrimônio territorial com terras desmembradas do município de Vigia.Com a criação dos Termos e Comarcas da Província do Pará, também em 1833, ficou Município de Colares constituindo o Termo de Vigia, compreendendo, além destes, o lugar conhecido por São Caetano, a Vila Nova dEl Rei, Porto Salvo e Penhalonga.Na categoria de Termo de Vigia, Colares não conseguiu se manter por muito tempo, pois, embora os mesmos autores não dêem referências maiores de natureza legal, afirmam que foi rebaixada, voltando a ostentar o título de Vila, novamente, em 1883, em cumprimento à Lei Provincial nº 1.152, promulgada em 4 de abril, abandonando sua condição antiga.Com a proclamação da República, um novo ordenamento administrativo e político foi estabelecido no estado e como resultado, o Governo Provisório, mediante o Decreto nº 119, promulgado no mês de março de 1890, criou o Conselho de Intendência Municipal para Colares.No ano de 1901, pelas disposições contidas na Lei nº 752, de 25 de fevereiro, o município de Colares foi extinto e seu patrimônio territorial foi anexado novamente ao do município de Vigia.Convém frisar que Colares, por essa mesma Lei, também perdeu a denominação de Distrito Judiciário. No ano de 1905, com o Decreto nº 1.388, de 21 de julho, foi promovida a divisão da sub-prefeitura de Colares em duas e ficou ratificada a sua condição de área sob influência da Comarca de Vigia.Em 29 de dezembro de 1961, através da Lei Estadual nº 2.460, Colares voltou a ganhar autonomia como Município ficando, dessa forma, desmembrado do município de Vigia.Hoje, conta com único distrito que leva o seu nome, constituindo-se a sede municipal.
*Aniversário da Cidade
Dia 29 de Dezembro.
*Características
Clima: Equatorial amazônico
Temperatura Média: 26º C
*Como Chegar
-Localização
Nordeste Paraense
-Limites
Ao Norte - Baia de Marajó e município de Vigia A Leste - Município de Vigia Ao Sul - Município de Santo Antonio do Tauá A Oeste - Baia do Marajó.
*Acesso Rodoviário
De Belém à Penha Longa através da PA-140 percorrendo-se 90 km(total) de automóvel chega-se a Balsa que possui travessia paga, os horários são: 6:00 h ás 21:00 h. Ainda existe a opção via rodoviária, utilizando-se a aviação Estrela do Mar ou a Van do Armando que saem diariamente do terminal rodoviário e do chapéu do Barata em São Braz(Belém) às 13:00 h respectivamente.
Fonte: Dominio
ferias.tur.br/informacoes/4608/colares-pa.html
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Penhalonga/Expressões
O projeto Cinema e Meio Ambiente durante todo o seu percurso teve seu desenvolvimento ligado direto e indiretamente a formação das Comissões de Meio Ambiente e Qualidade de Vida /COM-VIDA, onde desempenhava um papel fundamental diante da proposta do mesmo. Da qual durante sete meses intercalados de mês a mês de acordo com o cronograma feito para as atividades o coletivo jovem de meio ambiente pará sempre com muito carinho manteve seu apoio e deliberações perante as dinâmicas que o projeto executava. Em penhalonga a atividade não pode ser exercida(reforma da escola)...
O vilarejo que pertence ao município de Vigia localizada as margens do Rio Guajará Mirim, da qual o projeto atendeu em sua ultima etapa a Escola de Ensino Fundamental e Médio Penhalonga com filmes, amostra de fotografia, debates nas temáticas ambientais.Onde o protagonista da cena foi a comunidade que compareceu em peso no local disponibilizado para a execução do mesmo. Fica as lembranças desse lugar afixados em cada integrante que com muitas dificuldades mais acreditando na proposta, fizeram com que essa comunidade recebece de braços abertos tod@s.
Deixo registrado que a facilitação dessa COM-VIDA será preparada com muito carinho para que no proximo ano de 2010, o coletivo jovem como parceiro/facilitador volte ao vilarejo e seja agraciado com mentes e corações relutantes por uma penhalonga melhor.
O vilarejo que pertence ao município de Vigia localizada as margens do Rio Guajará Mirim, da qual o projeto atendeu em sua ultima etapa a Escola de Ensino Fundamental e Médio Penhalonga com filmes, amostra de fotografia, debates nas temáticas ambientais.Onde o protagonista da cena foi a comunidade que compareceu em peso no local disponibilizado para a execução do mesmo. Fica as lembranças desse lugar afixados em cada integrante que com muitas dificuldades mais acreditando na proposta, fizeram com que essa comunidade recebece de braços abertos tod@s.
Deixo registrado que a facilitação dessa COM-VIDA será preparada com muito carinho para que no proximo ano de 2010, o coletivo jovem como parceiro/facilitador volte ao vilarejo e seja agraciado com mentes e corações relutantes por uma penhalonga melhor.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Dinâmica de Vida da Vila de Penhalonga/Vigia-PA
A Penhalonga tem seu ritmo ao longo do Igarapé “Traquateua” onde data seu nascimento de
pequenos núcleos familiares há mais 100 anos,
chegando à vila e tendo seu nome em homenagem
a Santa Padroeira do lugar Nossa Senhora da Penha. O Igarapé Traquateua no tempo passado
era grande e bonito, funcionava como fonte d’água
(lavagem de roupa, banho e abastecimento de água
nas residências, etc.) E via de transporte para a
comunidade. O trabalho mostra também que a
abertura da rodovia PA-238 foi fundamental para o
crescimento de Penhalonga porque facilitou o
processo de entrada e saída na vila, contribuindo
de forma acelerada para o assoreamento do Igarapé
Traquateua, que, em função do estado de
degradação que se encontra hoje, está impróprio
para as atividades realizadas no passado, com
exceção do molho da mandioca.
pequenos núcleos familiares há mais 100 anos,
chegando à vila e tendo seu nome em homenagem
a Santa Padroeira do lugar Nossa Senhora da Penha. O Igarapé Traquateua no tempo passado
era grande e bonito, funcionava como fonte d’água
(lavagem de roupa, banho e abastecimento de água
nas residências, etc.) E via de transporte para a
comunidade. O trabalho mostra também que a
abertura da rodovia PA-238 foi fundamental para o
crescimento de Penhalonga porque facilitou o
processo de entrada e saída na vila, contribuindo
de forma acelerada para o assoreamento do Igarapé
Traquateua, que, em função do estado de
degradação que se encontra hoje, está impróprio
para as atividades realizadas no passado, com
exceção do molho da mandioca.
Fonte: ESTUDOS DE VIGIA: TRABALHOS CIENTÍFICOS SOBRE
MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Luiz Marconi Fortes Magalhães (Adaptado)
MEIO AMBIENTE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Luiz Marconi Fortes Magalhães (Adaptado)
Programação de Penha longa-Aconteceu.
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Penha longa
Sessões de Cinema
Dias:19 à 21/10 para a comunidade de Penha longa
Hora: Programação noturna.
Local: Igreja Quadrangular
Oficina da Com-vida*
*A oficina será realizada em outro momento, quando a comunidade escolar estiver frequentando as aulas normais na escola.A mesma se encontra em reforma.
Sessões de Cinema
Dias:19 à 21/10 para a comunidade de Penha longa
Hora: Programação noturna.
Local: Igreja Quadrangular
Oficina da Com-vida*
*A oficina será realizada em outro momento, quando a comunidade escolar estiver frequentando as aulas normais na escola.A mesma se encontra em reforma.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Mudanças no Clima,Mudanças de Vidas.Documentário
Título: Mudança de Clima, Mudança de Vida: Como o aquecimento global já afeta o Brasil (2006)Direção: Greenpeace
Qualidade: DVDRip
Duração: 40 minTamanho: 90 M
Formato: RMVB
Áudio: Português
Legenda: Sem legenda.
O aquecimento global já deixou de ser assunto de ficção científica e tornou-se realidade. O planeta todo está sofrendo, inclusive o Brasil. Seca na Amazônia, desertificação no Nordeste, furacão e tornados no sul... Esses fenômenos climáticos extremos são claras evidências dos problemas causados pela queima irresponsável de combustíveis fósseis por automóveis, indústrias e usinas termoelétricas e pela destruição das florestas do mundo.
Ao Mestre com Carinho.
Um jovem professor enfrenta alunos indisciplinados, neste filme Clássico que refletiu alguns dos problemas e medos dos adolescentes dos anos 60. Sidney Poitier tem uma de suas melhores atuações como Mark Thackeray, um engenheiro desempregado que resolve dar aulas em Londres, no bairro operário de East End. A classe, liderada por Denham (Christian Roberts) Pamela (Judy Geeson) e Barbara (Lulu, que também canta a canção título) estão determinados a destruir Thackeray como fizeram com seu predecessor, ao quebrar-lhe o espírito. Mas Thackeray acostumado à hostilidade enfrenta o desafio tratando os alunos como jovens adultos que breve estarão se sustentando por conta própria. Quando recebe um convite para voltar a engenharia, Thackeray deve decidir se pretende continuar.
Informações Técnicas
Título no Brasil: Ao Mestre, Com Carinho
Título Original: To Sir, with Love
País de Origem: Inglaterra
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 105 minutos
Ano de Lançamento: 1967
Direção: James Clavell
Fonte: Estúdio/Distrib.: Sony Pictures
*Esse foi mais um filme que contagiou os varios momentos do Projeto Cinema e Meio Ambiente
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Projovem Urbano da Vigia
O projovem é uma proposta do governo federal, de inclusão de jovens de 18 a 30 anos que não concluiram o ensino fundamental e que ocorre em varios municípios do Brasil.Em vigia o Projovem urbano funciona em duas Escolas, na "Ester Nunes Bibas" e na "Nôemia Belém", tendo as disciplinas de Matématica,Portugues, Inglês, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e integrando a Qualificação Profissional e Participação Cidadã.
*ProJovem Urbano, que tem como finalidade elevar o grau de escolaridade visando ao desenvolvimento humano e ao exercício da cidadania, por meio da conclusão do ensino fundamental, de qualificação profissional e do desenvolvimento de experiências de participação cidadã.Constitui uma reformulação do ProJovem – Programa Nacional de Inclusão de Jovens.
da cidadania. Valendo-se do regime de alternância dos ciclos agrícolas, reorganiza o programa Saberes da Terra.
Base do Texto: Suellen Silva, Profª de Participação Cidadã.
Foto:Jorge Rodrigues
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
A pesca e a Vigia!
A pesca é uma das atividades de primordial importância, principalmente no nordeste paraense, por apresentar características naturais e geográficas favóraveis. Essa atividade que também é praticada em outros países, possui peculiaridades em nível de Brasil e de região Amazônica, quanto aos tipos e formas de pesca;quanto à oeganicidade e comercialização da produção, assim como as relações sociais envolvidas nessa atividade socioeconômica.
O litoral paraense tem um papel de destaque, desde a colonização da Amazônic, na produção de pescado,´por estar próximo aos estoques pesqueiros em áreas estuarias, influenciando pelas águas do oceano Atlânticas e do Rio amazonas.
...
Hoje, no Pará, a pesca possui os dois extremos de uma atividade econômica que convive com dinâmicas distintas, ora organizadas, e ao mesmo tempo, desorganizadas quando se percebe, na atualidade, certa dualidade entre a pesca artesanal e a pesca industrial no que se refere às territorialidades em áreas de estuários.
Municípios como Bragança e Vigia, da microrregião do Salgado, podem ser considerados cidades pesqueiras que envolvem os vários tipos de pesca e voltam-se, principalmente, para essa atividade econômica, depois de Bélem, a capital do estado que se constitui como o maior pólo pesqueiro do Norte do Brasil, tendo a Vigia em segundo lugar e Bragança em terceiro(Cepnor/Ibama,2004).*Colares aparece em décimo terceiro na lista de produção.
Fonte:Santos,João Paulo -Livro: Vigiando a Cidade,um olhar contemporâneo sobre a socidade e o espaço da Vigia.
Vigia-PA,2009
O litoral paraense tem um papel de destaque, desde a colonização da Amazônic, na produção de pescado,´por estar próximo aos estoques pesqueiros em áreas estuarias, influenciando pelas águas do oceano Atlânticas e do Rio amazonas.
...
Hoje, no Pará, a pesca possui os dois extremos de uma atividade econômica que convive com dinâmicas distintas, ora organizadas, e ao mesmo tempo, desorganizadas quando se percebe, na atualidade, certa dualidade entre a pesca artesanal e a pesca industrial no que se refere às territorialidades em áreas de estuários.
Municípios como Bragança e Vigia, da microrregião do Salgado, podem ser considerados cidades pesqueiras que envolvem os vários tipos de pesca e voltam-se, principalmente, para essa atividade econômica, depois de Bélem, a capital do estado que se constitui como o maior pólo pesqueiro do Norte do Brasil, tendo a Vigia em segundo lugar e Bragança em terceiro(Cepnor/Ibama,2004).*Colares aparece em décimo terceiro na lista de produção.
Fonte:Santos,João Paulo -Livro: Vigiando a Cidade,um olhar contemporâneo sobre a socidade e o espaço da Vigia.
Vigia-PA,2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O Rocinha e sua expansão.
Igarapé que corta a sede do município da Vigia, o Rocinha, separa o centro da cidade do bairro do Arapiranga. Nasce (se é que ainda nasce) no bairro da Vila Nova, próximo à rua Generalíssimo Deodoro e sai cortando o bairro do Sol Nascente onde havia, há alguns anos, várias plantações de arroz em uma área de mangue (talvez venha daí o nome rocinha) e vai despejar suas águas no Rio Guajará-mirim ou no Furo da Laura.
Sua paisagem já teve um brilho mais natural, num passado não muito distante, quando em suas margens e leito, havia uma flora e fauna exuberante. Uma natureza existente em poucos municípios brasileiros com um mangue implantado pelas mãos da natureza em seu centro urbano.
A partir da década de 80, algumas partes do seu percurso começam a sofrer o aparecimento de sub-moradias.Já no inicio da década de 1990, começa a ser aberta uma rua no bairro do Bariri, prolomgando a Rua Pedro Rayol até o muro da Escola Ester N. Bibas,onde seria feita uma ponte de madeira sobre um dos braços do Rocinha, ligando definitivamente uma outra parte do centro da cidade ao bairro do Arapiranga. Aí, nesse trecho, era onde se encontrava uma parte do mangue do Rocinha; o outro, estava no Sol Nascente. Nessa primeira parte, mais próximo da orla fluvial do município, havia até matadouro construindo e executado sem as mínimas condições estruturais possíveis, se constituindo, assim, como um dos primeiros focos de poluição dessa área de mangue.
A vigia já foi considerada uma cidade pequena, onde a população estava concentrada apenas próximo à orla fluvial, atual centro histórico, e no bairro do Arapiranga. Com o passar do tempo, sua malha urbana foi se espraiando para além do centro histórico e desmatando áreas até então pouco transforma pela ação antrópica, como podemos constatar no atual bairro da Vila Nova (que está emendando com o recente, Novo Horizonte); o Sol Nascente, que também se uniu com o Arapiranga na área do mangue do igarapé da rocinha, e o bairro do Tujal, que cresceu para além da rodovia que liga o município à capital do estado. Atualmente, a Vigia é considerada uma cidade de médio porte, junto com suas grendeza de fluxo de capitais ligado à pesca e ao crescente comércio, possui os problemas sociais comuns a cidades desses porte.
Fonte: Santos, João Paulo - Livro: Vigiando a cidade, um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço da Vigia.
Vigia-PA, 2009
Sua paisagem já teve um brilho mais natural, num passado não muito distante, quando em suas margens e leito, havia uma flora e fauna exuberante. Uma natureza existente em poucos municípios brasileiros com um mangue implantado pelas mãos da natureza em seu centro urbano.
A partir da década de 80, algumas partes do seu percurso começam a sofrer o aparecimento de sub-moradias.Já no inicio da década de 1990, começa a ser aberta uma rua no bairro do Bariri, prolomgando a Rua Pedro Rayol até o muro da Escola Ester N. Bibas,onde seria feita uma ponte de madeira sobre um dos braços do Rocinha, ligando definitivamente uma outra parte do centro da cidade ao bairro do Arapiranga. Aí, nesse trecho, era onde se encontrava uma parte do mangue do Rocinha; o outro, estava no Sol Nascente. Nessa primeira parte, mais próximo da orla fluvial do município, havia até matadouro construindo e executado sem as mínimas condições estruturais possíveis, se constituindo, assim, como um dos primeiros focos de poluição dessa área de mangue.
A vigia já foi considerada uma cidade pequena, onde a população estava concentrada apenas próximo à orla fluvial, atual centro histórico, e no bairro do Arapiranga. Com o passar do tempo, sua malha urbana foi se espraiando para além do centro histórico e desmatando áreas até então pouco transforma pela ação antrópica, como podemos constatar no atual bairro da Vila Nova (que está emendando com o recente, Novo Horizonte); o Sol Nascente, que também se uniu com o Arapiranga na área do mangue do igarapé da rocinha, e o bairro do Tujal, que cresceu para além da rodovia que liga o município à capital do estado. Atualmente, a Vigia é considerada uma cidade de médio porte, junto com suas grendeza de fluxo de capitais ligado à pesca e ao crescente comércio, possui os problemas sociais comuns a cidades desses porte.
Fonte: Santos, João Paulo - Livro: Vigiando a cidade, um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço da Vigia.
Vigia-PA, 2009
Viva! O Círio de Nazaré
Durante o periodo das atividades do projeto na Escola Presidente Kennedy na cidade da Vigia (23 à 26/09) estava acontecendo os festejos em comemoração ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré - ano 312- na praça central da Igreja Madre de Deus-Matriz. Onde a comissão do projeto acabou sendo envolvida pelo espirito de alegria e fé daquele povo tão devoto e simples do município. Ao olhar para traz e ver tantos sonhos,dificuldades e soluções que passamos durante as etapas anteriores a sexta etapa chegou abençoada.
Uma história de Círio.
O Círio de Nazaré possui indícios de sua origem no próprio município da Vigia. Onde em sua história possui a influência da colonização portuguesa que trouxe consigo a fé católica,tanto com os colonos como,posteriormente, com as missões religiosas.Um sacerdote da companhia de Jesus chamado José Serafim Leite declara que, em 1697, o Padre José ferreira, de passagem pela Vila, visitou a imagem da Santa, observou e descreveu romarias e novenas organizadas por devotos de nossa Senhora de Nazaré.Essas romarias e novenas podem ter dado a origem a uma procissão maior com vários objetos simbólicos e carros alegéricos que se denominou de "círio" (uma grande vela acessa).Ildone em seu livro "Noções de Histórias da Vigia", a devoção nazarena foi trazida de portugal para Vigia pelo colonizador D.Jorge Gomes dos Álamos, o primeiro apisar nas terras de Uruitá no séculos XVI. Esse é o argumento histórico para muitos vigienses afirmarem que o Círio de Nazaré da Vigia precede o de Bélem;debate que encontra um terreno fértil para discussões a respeito da matriz histórica do Círio de Nazaré no estado do Pará.
Fonte:Santos,João Paulo; Livro: Vigiando a Cidade:Um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço do Município da Vigia.
Vigia-Pará
2009
Uma história de Círio.
O Círio de Nazaré possui indícios de sua origem no próprio município da Vigia. Onde em sua história possui a influência da colonização portuguesa que trouxe consigo a fé católica,tanto com os colonos como,posteriormente, com as missões religiosas.Um sacerdote da companhia de Jesus chamado José Serafim Leite declara que, em 1697, o Padre José ferreira, de passagem pela Vila, visitou a imagem da Santa, observou e descreveu romarias e novenas organizadas por devotos de nossa Senhora de Nazaré.Essas romarias e novenas podem ter dado a origem a uma procissão maior com vários objetos simbólicos e carros alegéricos que se denominou de "círio" (uma grande vela acessa).Ildone em seu livro "Noções de Histórias da Vigia", a devoção nazarena foi trazida de portugal para Vigia pelo colonizador D.Jorge Gomes dos Álamos, o primeiro apisar nas terras de Uruitá no séculos XVI. Esse é o argumento histórico para muitos vigienses afirmarem que o Círio de Nazaré da Vigia precede o de Bélem;debate que encontra um terreno fértil para discussões a respeito da matriz histórica do Círio de Nazaré no estado do Pará.
Fonte:Santos,João Paulo; Livro: Vigiando a Cidade:Um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço do Município da Vigia.
Vigia-Pará
2009
Foto: Elenilda Freitas
Conhecendo um pouco a Vigia de Nazaré
A vigia possui em seu contexto uma complexidade de elementos socio-culturais que chamam a atenção de qualquer observador que venha conhecer a sua história e seu dinamismo atual.Um pedaço de terra dentro da Amazônia Oriental, bem no nordeste do estado do Pará, na saída do grande Rio Amazonas para o Oceano Atlântico, onde se localiza o município que passou a se denominar " A Vigia", pelas mãos do colonizador português, que imprimiu na paisagem local os elementos culturais externos ao lugar pertencente, até então, aos índios Tupinambás, que viviam na aldeia chamada de Uruitá (Cesto de pedra, em tupi-guarani).
A porção norte do terrirório brasileiro, ainda em construção pelos europeus, foi objeto de dispustas por nações estrangeiras:Holandeses,Franceses e os próprios Portugueses, que já se intitulavam donos dessa parte do Brasil.
Os povos estrangeiros que começaram a vir para essa parte do Brasil desconsideravam o domínio português, principalmente o Tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha.Já havia a presença desses estrangeiros no continente.Portugal, sebendo dessa penetração indevida, criou estratégias para expulsá-los e garantir a expansão de seu território nessa parte do Brasil. Em 1613,chegavam ao local onde é o município da Vigia, os franceses comandados por Daniel de la Touche,senhor de La Ravardière, que teria estabelecido uma benfeitoria onde é hoje a cidade do São Luís do Maranhão do qual foi fundador.
...
Os portugueses sabiam que quem controlasse o rio contralaria o espaço em evidênci, pois a única forma, nesse momento,para a expansão do território, era através da via fluvial. Nesse sentido, o rio foi um elemento natural determinante na construção do território amazônico a partir dos anseios europeus. É dentro desse contexto que irá surgir o município de Vigia-Pa; da determinação portuguesa em não perder essa parte do Brasil para outros povos europeus.
O objetivo dos portugueses, camandados por Francisco Caldeira Castelo Branco, foi alcançado sem grande conflito. Com a rendição dos franceses, Castelo Branco segue viagem para o norte a fim de desconstruir a territorialidade dos franceses (já iniciada) e consolidar a dominação portuguesa na região que muito tempo depois seria denominada de Amazônia.
Castelo Branco chega à aldeia de Uruitá, em 06 de janeiro de 1616(data oficial da fundação da Vigia),com o intuito de construir o primeiro forte nessa parte do Brasil,mais o local geoestratégico onde estava/esta localizada a vigia não seria o local ideal para a construção do forte...Seis dias depois, os portugueses chegam onde seria erguida a Capital do Grão-Pará, Santa Maria de Belém do Grão-Pará, Hoje Bélém do Pará.
Fonte: Santos,João Paulo - Livro:Vigiando a Cidade, um olhar contemporâneo sobre a sociedade e o espaço do Município da Vigia.
Vigia-PA,2009.
Foto: Elenilda Freitas
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Matéria Divulgada no site da Fapespa na Abertura do Projeto Cinema e Meio Ambiente na Escola.
*A matéria abaixo foi divulgada no site da Fapespa(Fundação de Amparo à pesquisa do estado do pará) no mês de março deste ano. Vale a pena conferir.
Ps.As informações referidas nesse texto e de plena responsabilidade de seus autores.
O professor de artes Eduardo Kalif conhece Colares há 20 anos, entretanto, ano passado, ele aprovou o projeto “Cinema e Meio Ambiente na Escola: Formando as COM-VIDA”, no Edital 011 da Fapespa (Programa de Apoio à realização de eventos de Ct&I no Ensino Básico), lançado nesta terça, 10 de março, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, padroeira de Colares.
Este projeto, segundo Kalif, tem como objetivo criar uma consciência ecológica na comunidade, outro objetivo é discutir a linguagem audiovisual, oportunizando esta ferramenta como instrumento pedagógico.
“O projeto estimula a criação de pequenos núcleos (de professores e alunos e a comunidade escolar de forma geral), em sete escolas, sendo cinco de Colares e duas de Vigia, de forma a que estes núcleos formem as COM-VIDA nas escolas: as COM-VIDA são as comissões de meio ambiente e qualidade de vida, na verdade, um projeto nacional do Ministério da Educação”, explica.
Kalif observa que a máxima da ecologia é agir no espaço local para mudar o espaço global. Com este projeto, ele vai atuar dentro da comunidade escolar (Dr. Malcher). E, a partir desta, atuar no bairro, no município (Colares), no mundo.
“A idéia é que os professores venham e que cada um deles possa colaborar com os debates e levar este debate para dentro das suas disciplinas, porque a reversão deste quadro de degradação ambiental mundial não depende só de uma pessoa, precisamos do comprometimento de toda a comunidade, afinal, quando falamos em meio ambiente, estamos falando no respeito à diversidade, aos credos, às etnias”, afirma.
Coletivo Jovem – O Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará faz o protagonismo juvenil do meio ambiente, com apoio do Fundo Nacional de Educação.
De acordo com o coordenador Anderson Jorge, este coletivo faz as vivências, as dinâmicas e as discussões para formação das COM-VIDA, comissões que se articulam com as conferências infanto-juvenis de meio ambiente. Para se ter uma idéia do poder de articulação destas comissões, aqui no Pará já foram realizadas 370 conferências escolares.
“O coletivo têm atuação local, no espaço da escola, mas nada impede que a gente saia de dentro da escola para a sociedade, questionar e propor”, esclarece.
Anderson Jorge afirma que está diante de uma grande oportunidade para criar e desenvolver as COM-VIDA.
“É um projeto pioneiro, com o qual nós vamos colaborar no que for possível para que ocorra tudo dentro do planejado, afinal, com nós teremos uma visão total dos dois municípios (Colares e Vigia), visando uma melhor qualidade de vida, a partir de uma formação audiovisual, para que os jovens possam ter uma visão mais crítica”, finaliza.
Abertura – O projeto “Cinema e Meio Ambiente na Escola: Formando as COM-VIDA”, aprovado no Edital 011 da Fapespa (Programa de Apoio à realização de eventos de Ct&I no Ensino Básico), foi lançado nesta terça, 10 de março, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, padroeira de Colares.
Depois das falas dos participantes da mesa, foram projetados os filmes “Ilha das Flores”, de João Jardim, e “Mudanças do clima, mudanças de vida”, documentário realizado pelo Greenpeace.
E a programação de lançamento do projeto de Kalif prossegue até sábado, 14 de março, com projeções de filmes, debates, cursos e diálogos transdisciplinares.
© FONTE: Fapespa / Gabinete de Comunicação e Imagem
Ps.As informações referidas nesse texto e de plena responsabilidade de seus autores.
O professor de artes Eduardo Kalif conhece Colares há 20 anos, entretanto, ano passado, ele aprovou o projeto “Cinema e Meio Ambiente na Escola: Formando as COM-VIDA”, no Edital 011 da Fapespa (Programa de Apoio à realização de eventos de Ct&I no Ensino Básico), lançado nesta terça, 10 de março, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, padroeira de Colares.
Este projeto, segundo Kalif, tem como objetivo criar uma consciência ecológica na comunidade, outro objetivo é discutir a linguagem audiovisual, oportunizando esta ferramenta como instrumento pedagógico.
“O projeto estimula a criação de pequenos núcleos (de professores e alunos e a comunidade escolar de forma geral), em sete escolas, sendo cinco de Colares e duas de Vigia, de forma a que estes núcleos formem as COM-VIDA nas escolas: as COM-VIDA são as comissões de meio ambiente e qualidade de vida, na verdade, um projeto nacional do Ministério da Educação”, explica.
Kalif observa que a máxima da ecologia é agir no espaço local para mudar o espaço global. Com este projeto, ele vai atuar dentro da comunidade escolar (Dr. Malcher). E, a partir desta, atuar no bairro, no município (Colares), no mundo.
“A idéia é que os professores venham e que cada um deles possa colaborar com os debates e levar este debate para dentro das suas disciplinas, porque a reversão deste quadro de degradação ambiental mundial não depende só de uma pessoa, precisamos do comprometimento de toda a comunidade, afinal, quando falamos em meio ambiente, estamos falando no respeito à diversidade, aos credos, às etnias”, afirma.
Coletivo Jovem – O Coletivo Jovem de Meio Ambiente do Pará faz o protagonismo juvenil do meio ambiente, com apoio do Fundo Nacional de Educação.
De acordo com o coordenador Anderson Jorge, este coletivo faz as vivências, as dinâmicas e as discussões para formação das COM-VIDA, comissões que se articulam com as conferências infanto-juvenis de meio ambiente. Para se ter uma idéia do poder de articulação destas comissões, aqui no Pará já foram realizadas 370 conferências escolares.
“O coletivo têm atuação local, no espaço da escola, mas nada impede que a gente saia de dentro da escola para a sociedade, questionar e propor”, esclarece.
Anderson Jorge afirma que está diante de uma grande oportunidade para criar e desenvolver as COM-VIDA.
“É um projeto pioneiro, com o qual nós vamos colaborar no que for possível para que ocorra tudo dentro do planejado, afinal, com nós teremos uma visão total dos dois municípios (Colares e Vigia), visando uma melhor qualidade de vida, a partir de uma formação audiovisual, para que os jovens possam ter uma visão mais crítica”, finaliza.
Abertura – O projeto “Cinema e Meio Ambiente na Escola: Formando as COM-VIDA”, aprovado no Edital 011 da Fapespa (Programa de Apoio à realização de eventos de Ct&I no Ensino Básico), foi lançado nesta terça, 10 de março, no salão paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, padroeira de Colares.
Depois das falas dos participantes da mesa, foram projetados os filmes “Ilha das Flores”, de João Jardim, e “Mudanças do clima, mudanças de vida”, documentário realizado pelo Greenpeace.
E a programação de lançamento do projeto de Kalif prossegue até sábado, 14 de março, com projeções de filmes, debates, cursos e diálogos transdisciplinares.
© FONTE: Fapespa / Gabinete de Comunicação e Imagem
sábado, 12 de setembro de 2009
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Independência,a Com-vida e seu grito.Escola José Malcher em colares.
Esse momento para a nação é um dos mais importantes da nossa história.Momento esse que no atual século estão se perdendo. Valores,idéias, pertencimento... sentimentos de ser sentir brasileiro.
Contexto da história:
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
*Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
...
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
...
Desafio.
O desafio das comissões de meio ambiente e qualidade de vida nas escolas(Com-vidas) brasileiras tem não só o caráter de estar atuando no espaço escolar como ferramentar de organização da juventude pelas causas ambientais e sim, ter criticidade,percepção,sensibilização e tantas outras palvaras que circundam o nosso dia-a-dia que enchem de orgulho a quem as escutam.Mas sim de resgatar valores "quase" esquecidos pelo sistema educacional.Onde é muito dificil se ver nas escolas o patriotismo que a história deixou.
Ainda a esperança?ainda podemos acreditar em nossas crianças,adolescentes,jovens...?Qual é a dimensão-não me refiro a espaço- dessas comissões? O desafio é longo à muito trabalho a ser feito, já estar acontecendo.
Contexto da história:
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
*Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
...
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
...
Desafio.
O desafio das comissões de meio ambiente e qualidade de vida nas escolas(Com-vidas) brasileiras tem não só o caráter de estar atuando no espaço escolar como ferramentar de organização da juventude pelas causas ambientais e sim, ter criticidade,percepção,sensibilização e tantas outras palvaras que circundam o nosso dia-a-dia que enchem de orgulho a quem as escutam.Mas sim de resgatar valores "quase" esquecidos pelo sistema educacional.Onde é muito dificil se ver nas escolas o patriotismo que a história deixou.
Ainda a esperança?ainda podemos acreditar em nossas crianças,adolescentes,jovens...?Qual é a dimensão-não me refiro a espaço- dessas comissões? O desafio é longo à muito trabalho a ser feito, já estar acontecendo.
COM-VIDA da Escola "Graziela Gabriel".Jenipaúba da Laura
As atividades com adolescentes exigem sempre paciência e recursos que possam ser lançados mão para atrair a atenção do grupo. Considerando que os artifícios sempre usados pelo educador(a)/facilitador(a) da oficina tem que ser na medida do possivél bem adequados ao espaço-lugar onde a mesma acontece, tanto para atingir o objetivo de atrair a atenção dos jovens quanto para entreter uma faixa etária que tem características muito singulares e merece um tratamento através de métodos específicos.
Quanto as dificuldades enfrentadas, penso que no momento de definir as propostas que iriam fazer parte da árvore dos sonhos não houve uma discussão mais sólida para essa definição.Um dos motivos dessa escolha apressada foi justamente o tempo e a necessidade de cumprir com os horários de lanche e saída dos estudantes. No entanto, penso que podemos refletir conjuntamente e aproveitar esse momento de discussão com os estudantes para estimulá-los a justificar suas escolhas dentro de uma perspectiva do que realmente se pode fazer na escola como parte do plano de ação da COM-VIDA que ali foi iniciada.Alguns estudantes tiveram dificuldades para concluir o Jornal Mural(parte integrante e fundamental da metodologia) por falta de entendimento entre os integrantes do grupo previamente formado entre os participantes da oficina. Nesse sentido, vejo que também esse é um ponto importante para trabalharmos, qual seja, a importância de saber trabalhar em grupo, com todas as características que esse trabalho demanda. O diálogo, o convencimento, a capacidade de ceder e escolher são elementos importantes no transcorrer de um trabalho de uma COM-VIDA.
Texto de impressões por: Breno Sales
Quanto as dificuldades enfrentadas, penso que no momento de definir as propostas que iriam fazer parte da árvore dos sonhos não houve uma discussão mais sólida para essa definição.Um dos motivos dessa escolha apressada foi justamente o tempo e a necessidade de cumprir com os horários de lanche e saída dos estudantes. No entanto, penso que podemos refletir conjuntamente e aproveitar esse momento de discussão com os estudantes para estimulá-los a justificar suas escolhas dentro de uma perspectiva do que realmente se pode fazer na escola como parte do plano de ação da COM-VIDA que ali foi iniciada.Alguns estudantes tiveram dificuldades para concluir o Jornal Mural(parte integrante e fundamental da metodologia) por falta de entendimento entre os integrantes do grupo previamente formado entre os participantes da oficina. Nesse sentido, vejo que também esse é um ponto importante para trabalharmos, qual seja, a importância de saber trabalhar em grupo, com todas as características que esse trabalho demanda. O diálogo, o convencimento, a capacidade de ceder e escolher são elementos importantes no transcorrer de um trabalho de uma COM-VIDA.
Texto de impressões por: Breno Sales
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Marcas de Jenipaúba da Laura
A chegada naquele lugar deixou meus olhos nervosos com tanto verde e tanta poeira ao mesmo tempo. Ao chegarmos à rua principal de Jenipaúba da Laura, naquela tarde de terça-feira; eu tive a impressão que seria um tanto incomoda nossa presença na calmaria daquela comunidade. Isso se deve, é claro, aos olhares desconfiados dos alunos da escola Graziela Grabriel que queriam fazer qualquer coisa (menos ouvir o professor Kalif falar da importância de cuidarmos do nosso lugar).
Não sei ao certo o que senti na hora, mas acho que chegou perto da insegurança de uma professora iniciante (afinal, professores são bem perseverantes). Pois bem, o convite estava feito.
Partimos para igreja que ficava a cinqüenta metros da escola, e que viria-se tornar por alguns dias, o cinema de Jenipaúba.
A presença do menino Roberto trouxe uma esperança de que pelo menos alguém estava interessado naquilo. Obviamente, ele seguia seus pais, dona Ruth e seu Francisco, que estavam com a gente desde o início. A sensação de tirar as flores de seus lugares, enrolar as fitas de seus santos e cobrir o altar com aquele imenso telão branco me dava a sensação de estar invadindo a casa alheia. É difícil saber se somos bem-vindos...assim....nas primeiras horas.
A noite chegava e com ela alguns curiosos que nos olhavam da praçinha em frente, o quanto estavamos sujos e exaustos após subir, descer, cortar, amarrar e testar....Tudo pronto! Nossas expectativas para o dia seguinte eram grandes.
Já bem cedo, algumas crianças nos esperavamos nos arredores da igreja. Mas o momento mais emocionante foi ver uma legião de pequeninos entrando na sala já escura. Pareciam formiguinhas em fuga. A Lêlê precisou reiniciar o filme, e não demorou nada para começarmos a ouvir os risinhos tímidos que pouco a pouco foram se transformando em gargalhadas. O filme era a animação da Pixar, Wall-E, um robozinho que vivia em um planeta devastado, sem a presença de humanos.
Nunca conseguiria descrever o que senti ao ver tantas crianças (dos mais pequeninos aos adolescentes) envolvidas com aquelas imagem e aqueles sons. É difícil saber se desde os primeiros minutos a mensagem já havia sido captada pelos mais “crescidinhos”, ou se todos estavam mais tocados com os movimentos do robô. Enfim...talvez essa experiência seja absolutamente individual que não caiba a mim tentar decifrá-la.
O calor distraia alguns poucos pequeninos, que se incomodavam com um lugar todo fechado e escuro. Mas pude ver o que eles acharam quando os aplausos eclodiram em meio aos créditos. Foi uma manhã bastante movimentada...eram muitas crianças para poucos adultos...Mas tudo acabou bem. O momento derradeiro, claro, contou com as palavras sábias do professor Kalif, que já acostumado com aquela dispersão, foi falando de aspectos relevantes do filme, que em alguma medida, atingiam a comunidade de Jenipaúba da Laura. É não é que eles ouviram...os dias que se seguiram foram permeados por falas que se encontravam com valores pregados pela Educação Ambiental.
Durante o almoço, nossa dúvida era se os mais velhos (de 5ª a 8ª) nos receberiam com o mesmo entusiasmo. Estes mais resistentes, foram (não sei se a contragosto) assistir as sessões de todas as tardes e demoraram um pouco mais para se aproximarem de alguns de nós. Mas eu estava enganada, ao final da fala do Jorge, muitos estudantes se aproximaram para se inscrever na oficina da COM –VIDA.
A primeira vez que ouvi falar de COM-VIDA foi quando a Ana Carla me disse que eu saberia exatamente o sentido de tudo isso...Jenipaúba me trouxe isso...
Texto de impressões por: Deylane Baía
Não sei ao certo o que senti na hora, mas acho que chegou perto da insegurança de uma professora iniciante (afinal, professores são bem perseverantes). Pois bem, o convite estava feito.
Partimos para igreja que ficava a cinqüenta metros da escola, e que viria-se tornar por alguns dias, o cinema de Jenipaúba.
A presença do menino Roberto trouxe uma esperança de que pelo menos alguém estava interessado naquilo. Obviamente, ele seguia seus pais, dona Ruth e seu Francisco, que estavam com a gente desde o início. A sensação de tirar as flores de seus lugares, enrolar as fitas de seus santos e cobrir o altar com aquele imenso telão branco me dava a sensação de estar invadindo a casa alheia. É difícil saber se somos bem-vindos...assim....nas primeiras horas.
A noite chegava e com ela alguns curiosos que nos olhavam da praçinha em frente, o quanto estavamos sujos e exaustos após subir, descer, cortar, amarrar e testar....Tudo pronto! Nossas expectativas para o dia seguinte eram grandes.
Já bem cedo, algumas crianças nos esperavamos nos arredores da igreja. Mas o momento mais emocionante foi ver uma legião de pequeninos entrando na sala já escura. Pareciam formiguinhas em fuga. A Lêlê precisou reiniciar o filme, e não demorou nada para começarmos a ouvir os risinhos tímidos que pouco a pouco foram se transformando em gargalhadas. O filme era a animação da Pixar, Wall-E, um robozinho que vivia em um planeta devastado, sem a presença de humanos.
Nunca conseguiria descrever o que senti ao ver tantas crianças (dos mais pequeninos aos adolescentes) envolvidas com aquelas imagem e aqueles sons. É difícil saber se desde os primeiros minutos a mensagem já havia sido captada pelos mais “crescidinhos”, ou se todos estavam mais tocados com os movimentos do robô. Enfim...talvez essa experiência seja absolutamente individual que não caiba a mim tentar decifrá-la.
O calor distraia alguns poucos pequeninos, que se incomodavam com um lugar todo fechado e escuro. Mas pude ver o que eles acharam quando os aplausos eclodiram em meio aos créditos. Foi uma manhã bastante movimentada...eram muitas crianças para poucos adultos...Mas tudo acabou bem. O momento derradeiro, claro, contou com as palavras sábias do professor Kalif, que já acostumado com aquela dispersão, foi falando de aspectos relevantes do filme, que em alguma medida, atingiam a comunidade de Jenipaúba da Laura. É não é que eles ouviram...os dias que se seguiram foram permeados por falas que se encontravam com valores pregados pela Educação Ambiental.
Durante o almoço, nossa dúvida era se os mais velhos (de 5ª a 8ª) nos receberiam com o mesmo entusiasmo. Estes mais resistentes, foram (não sei se a contragosto) assistir as sessões de todas as tardes e demoraram um pouco mais para se aproximarem de alguns de nós. Mas eu estava enganada, ao final da fala do Jorge, muitos estudantes se aproximaram para se inscrever na oficina da COM –VIDA.
A primeira vez que ouvi falar de COM-VIDA foi quando a Ana Carla me disse que eu saberia exatamente o sentido de tudo isso...Jenipaúba me trouxe isso...
Texto de impressões por: Deylane Baía
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Maracajó
A comunidade de Maracajó teve sua origem de índios tupinambás(vestigios encontrados desse povo) na época das expedições marítimas portuguesas, tendo um papel histórico para o município,essa civilização se deu através de comunidades tradicionais que já povoavam essa região.
Com a chegada dos Portugueses houve uma mudança na rotina desse povo que até o momento viviam da agricultura e da pesca,preservavam sua lingua índigena e costumes/festejos.Diz a lenda que essa comunidade era administrada por um líder que se chamava Jó. Provalmente o chefe-pajé- do local.
Durante um dia, um índio saiu para a caça ,mata adentro, em busca de alimento para sua familia e comunidade onde o índio era muito respeitado por ser valente e generoso.Ao passar por um lugar avistou um objeto brilhante que lhe chamou a atenção e decidiu verificar o que seria o brilho que ufuscou seus olhos, ao se aproxima logo percebeu que se tratava de uma maracá -a pegou e saiu em disparada-Chegando a comunidade disse em auto e bom som Maracajó*, maracajó,maracajó...Conclusão:O índio ao chegar na comunidade estava gritando o nome do objeto que ele havia encontrado, só que ao pronunciar o nome do objeto ele reproduziu o som do nome do líder junto a palavra maracá...ficando maracajó.O líder ao observa o achado e de ouvir a palavra, decidiu que esse seria o nome da localidade sendo chamada até hoje de maracajó.
*História contada:Maria do Carmo Monteiro-Presidente da Associação de microprodutores rurais de Jenipaúba de Colares e professora da escola " Dom tadeu prost".
Com a chegada dos Portugueses houve uma mudança na rotina desse povo que até o momento viviam da agricultura e da pesca,preservavam sua lingua índigena e costumes/festejos.Diz a lenda que essa comunidade era administrada por um líder que se chamava Jó. Provalmente o chefe-pajé- do local.
Durante um dia, um índio saiu para a caça ,mata adentro, em busca de alimento para sua familia e comunidade onde o índio era muito respeitado por ser valente e generoso.Ao passar por um lugar avistou um objeto brilhante que lhe chamou a atenção e decidiu verificar o que seria o brilho que ufuscou seus olhos, ao se aproxima logo percebeu que se tratava de uma maracá -a pegou e saiu em disparada-Chegando a comunidade disse em auto e bom som Maracajó*, maracajó,maracajó...Conclusão:O índio ao chegar na comunidade estava gritando o nome do objeto que ele havia encontrado, só que ao pronunciar o nome do objeto ele reproduziu o som do nome do líder junto a palavra maracá...ficando maracajó.O líder ao observa o achado e de ouvir a palavra, decidiu que esse seria o nome da localidade sendo chamada até hoje de maracajó.
*História contada:Maria do Carmo Monteiro-Presidente da Associação de microprodutores rurais de Jenipaúba de Colares e professora da escola " Dom tadeu prost".
sábado, 15 de agosto de 2009
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Um pouco de História no projeto Cinema e Meio Ambiente...Jenipaúba de Colares.
O projeto está cerca de 6 meses no município de Colares onde tem a finalidade de trabalhar a Educação Ambiental nas escolas da região.Mais diante de varios problemas que estamos expostos em nosso dia-a-dia, há de ser ter histórias para ser contar...A idéia do projeto é essa mesma de fazer acontecer, de exercitar a imaginação dessa juventude.
Leia as descobertas desse município que fica, como já informamos por aqui há 90 km da capital.
Na época da colonização da região, essa área de Jenibaúba de Colares havia muita produção de Jenipapo.Onde o cultivo era primitivo.
A localidade/comunidade de Jenipaúba de colares existe a mais de 200 anos por volta de 1847 - fonte de moradores -. O povoamento a principio ocorreu com a compra das terras e na construção de uma grande fazenda por uma moradora que provavelmente seria Catarina de Sena onde migrou do municipio da Vigia onde fez história na região por ser muito rica e tinha uma grande preoculpação com suas terras.
Em antigas escrituras deixadas por Catarina de Sena onde boa parte de sua vida e história estão relatadas, o nome da Fazenda/Sítio foi batizado de Porto Feliz, onde começou a dividi-lá para varios Serigueiros que viam da Vigia e povoaram a região.
Como na região havia muito Jenipapo o índio apaixonado tratou logo de presentiar a amada com uma canoa da madeira do Jenipapo, e saiu pelo rio Guajará -mirim (nome atual) para presentia-lá.
A jovem Maria ficou muito feliz pela sua demostração e valentia, mais dona Catarina ao ver à cena não gostou. Ficou ali sem saber o que fazer, ao observa o tal presente(canoa) oferecido a sua filha. Ficou maravilhada pela cor e brilho da madeira da qual foi feita. Ao pergunta ao índio que materia prima tinha feito a mesma ele não exitou e disse que era de Jenipaúba.Catarina gostou muito do nome, aceitou o romance do índio com a filha e homenageou a comunidade de Jenipaúba da Fazenda, que seria mais tarde chamada de Jenipaúba de Colares da qual é conhecida hoje.
*História contada:Maria do carmo monteiro-Presidente da associação de microprodutores de Jenipaúba de colares e professora da escola "Dom tadeu prost".
Leia as descobertas desse município que fica, como já informamos por aqui há 90 km da capital.
Na época da colonização da região, essa área de Jenibaúba de Colares havia muita produção de Jenipapo.Onde o cultivo era primitivo.
A localidade/comunidade de Jenipaúba de colares existe a mais de 200 anos por volta de 1847 - fonte de moradores -. O povoamento a principio ocorreu com a compra das terras e na construção de uma grande fazenda por uma moradora que provavelmente seria Catarina de Sena onde migrou do municipio da Vigia onde fez história na região por ser muito rica e tinha uma grande preoculpação com suas terras.
Em antigas escrituras deixadas por Catarina de Sena onde boa parte de sua vida e história estão relatadas, o nome da Fazenda/Sítio foi batizado de Porto Feliz, onde começou a dividi-lá para varios Serigueiros que viam da Vigia e povoaram a região.
Lenda.
Catarina de Sena tinha uma filha que se chamava Maria Eduarda e na época estava preste a completar 15 anos. Logo a comunidade que já estava em desenvolvimento pela divisão das terras se organizou para fazer uma grande festa para homenagear a filha. Diz a lenda que um Índio se apaixonou por Maria e logo Catarina de Sena, ficou sabendo e não aprovou, pois, a filha era muito nova e a mãe tinha outros planos para a mesma.Como na região havia muito Jenipapo o índio apaixonado tratou logo de presentiar a amada com uma canoa da madeira do Jenipapo, e saiu pelo rio Guajará -mirim (nome atual) para presentia-lá.
A jovem Maria ficou muito feliz pela sua demostração e valentia, mais dona Catarina ao ver à cena não gostou. Ficou ali sem saber o que fazer, ao observa o tal presente(canoa) oferecido a sua filha. Ficou maravilhada pela cor e brilho da madeira da qual foi feita. Ao pergunta ao índio que materia prima tinha feito a mesma ele não exitou e disse que era de Jenipaúba.Catarina gostou muito do nome, aceitou o romance do índio com a filha e homenageou a comunidade de Jenipaúba da Fazenda, que seria mais tarde chamada de Jenipaúba de Colares da qual é conhecida hoje.
*História contada:Maria do carmo monteiro-Presidente da associação de microprodutores de Jenipaúba de colares e professora da escola "Dom tadeu prost".
sábado, 1 de agosto de 2009
Fotografia: Essa não é a verdade
Em seus primórdios, enquanto possibilidade técnica de registro da imagem ao final do séc XIX, a fotografia fora reconhecida como um espelho da realidade, graças ao poder mágico e sedutor de uma chapa de prata polida, tal qual espelho, que magnetizava os íons agregando a prata.Da sinergia entre a mecânica, a ótica, a física e a química fez-se a imagem. O aparato incorporara os padrões de representação renascentista, por meio da perspectiva, determinando que a imagem fotográfica logo fosse confundida com a realidade.
A caráter homonológico atribuído a fotográfica, fora perdendo força com o anarquismo das vanguardas modernistas nos meados do século XX. Experiências expansivas de artistas como Man Ray, Moholy-Nagy e Rodchenko, Dentre outros, desconstruíram esse caráter indicial inerente, modificando o paradigma da função representativa irrevogavelmente, hibridizando as fronteiras da imagem fotográfica.
Com o surgimento da tecnologia digital, a partir da década de oitenta, as possibilidades de manipulação da imagem ampliam-se, alterando-se o papel que a fotografia vinha exercendo, há quase dois séculos, como documento da realidade. Dado a facilidade de alteração da matriz Virtual – “ um análogo purificado a transformado pelo calculo” , nas palavras de Edmond Couchot - o caráter de verosimilhança atribuído à imagem fotográfica teve seu golpe de misericórdia, quando o binário “zero e um” substitui a matriz física. Troca-se a prata sensível do filme pelo CCD, o grão do negativo pelo pixel, o ISSO pelos bytes.
Na aurora do terceiro milênio, no contexto da popularização (democratização?) da câmeras digitas, essa transformação no suporte, além de alterar a tecnologia de registro da luz, possibilitou outras estratégias de apreensão do tempo e do espaço, modificando a relação como o ato fotográfico. O lugar da fotografia no cotidiano ampliam-se com as câmeras digitais portáteis , vídeos, TVs, álbuns virtuais, sites, emails, orkuts, flickr, etc. Vive-se a aldeia global profetizada por Macluhan. “O mundo hoje está condicionado, irresistivelmente a visualizar” e “ a imagem quase substitui a palavra”, profetizara Berenice Abott, já em 1951. Até mesmo a palavra imagem, segundo Paul Virillo, Já não é suficiente para designar o contexto de um mundo dominante pela tecnologia digital, uma avassaladora invasão que transformou impulsos de luz em imagem eletro-óptica.
Diante desse furação irreversível e , dado a complexidade das relações da imagem com o consumidor(leitor?), algumas questões? Haverá ainda espaço para a analógica? Qual o valor de autenticidade da imagem digital? O que muda no ato fotográfico? Onde estão e estarão os arquivos fotográficos virtuais? Até quando permanecerão? E mais: Como pensar visualmente? Como visualizar a existência? Como ponderar a simbiose entre fotografia e realidade? Que possibilidades a tecnologia digital favorece ao campo da arte? Dentre todos esses questionamentos interessa-nos aqui, primordialmente, o último.
Texto:Eduardo Kalif
A caráter homonológico atribuído a fotográfica, fora perdendo força com o anarquismo das vanguardas modernistas nos meados do século XX. Experiências expansivas de artistas como Man Ray, Moholy-Nagy e Rodchenko, Dentre outros, desconstruíram esse caráter indicial inerente, modificando o paradigma da função representativa irrevogavelmente, hibridizando as fronteiras da imagem fotográfica.
Com o surgimento da tecnologia digital, a partir da década de oitenta, as possibilidades de manipulação da imagem ampliam-se, alterando-se o papel que a fotografia vinha exercendo, há quase dois séculos, como documento da realidade. Dado a facilidade de alteração da matriz Virtual – “ um análogo purificado a transformado pelo calculo” , nas palavras de Edmond Couchot - o caráter de verosimilhança atribuído à imagem fotográfica teve seu golpe de misericórdia, quando o binário “zero e um” substitui a matriz física. Troca-se a prata sensível do filme pelo CCD, o grão do negativo pelo pixel, o ISSO pelos bytes.
Na aurora do terceiro milênio, no contexto da popularização (democratização?) da câmeras digitas, essa transformação no suporte, além de alterar a tecnologia de registro da luz, possibilitou outras estratégias de apreensão do tempo e do espaço, modificando a relação como o ato fotográfico. O lugar da fotografia no cotidiano ampliam-se com as câmeras digitais portáteis , vídeos, TVs, álbuns virtuais, sites, emails, orkuts, flickr, etc. Vive-se a aldeia global profetizada por Macluhan. “O mundo hoje está condicionado, irresistivelmente a visualizar” e “ a imagem quase substitui a palavra”, profetizara Berenice Abott, já em 1951. Até mesmo a palavra imagem, segundo Paul Virillo, Já não é suficiente para designar o contexto de um mundo dominante pela tecnologia digital, uma avassaladora invasão que transformou impulsos de luz em imagem eletro-óptica.
Diante desse furação irreversível e , dado a complexidade das relações da imagem com o consumidor(leitor?), algumas questões? Haverá ainda espaço para a analógica? Qual o valor de autenticidade da imagem digital? O que muda no ato fotográfico? Onde estão e estarão os arquivos fotográficos virtuais? Até quando permanecerão? E mais: Como pensar visualmente? Como visualizar a existência? Como ponderar a simbiose entre fotografia e realidade? Que possibilidades a tecnologia digital favorece ao campo da arte? Dentre todos esses questionamentos interessa-nos aqui, primordialmente, o último.
Texto:Eduardo Kalif
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Comunidade de São Pedro
O legal do projeto Cinema e Meio Ambiente na Escola é que o mesmo pode proporcionar uma variação de público/s não só se restrigindo ao espaço escolar,mais abrindo espaços para as comunidades. No início tivemos uma grande preocupação de como seria a aceitação/acolhimento do projeto no municipio de Colares, já que os habitantes da região tem um preconceito em relação aos pensamentos de mundança e de qualidade de vida, e de pessoas com as quais eles e elas denominam de "Pessoas de fora".Diante disso a coordenação enfrentou varias dificuldades para esclarecer o foco real dos objetivos, que deixo registrado que é pioneiro dentro do estado, vindo de uma iniciativa de um professor da rede pública.
Já completou quatro meses do projeto no municipio e já estamos conseguindo alcançar alguns resultados durante o período, dentre eles a Comunidade de São Pedro que fica localizada a oeste da ilha de colares e a trinta minutos de chão(pesado) da localidade de piquiatuba, local da quarta etapa. Não esquecendo das próprias Com-vidas nas escolas.
Foto: Jorge Rodrigues
Já completou quatro meses do projeto no municipio e já estamos conseguindo alcançar alguns resultados durante o período, dentre eles a Comunidade de São Pedro que fica localizada a oeste da ilha de colares e a trinta minutos de chão(pesado) da localidade de piquiatuba, local da quarta etapa. Não esquecendo das próprias Com-vidas nas escolas.
Foto: Jorge Rodrigues
Assinar:
Postagens (Atom)